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Classificações de serial killers
Estudos na área de assassinatos em série resultaram em duas formas de classificar os serial killers: uma baseada no motivo, e outra baseada nos padrões organizacionais e sociais. O método do motivo é chamado de tipologia de Holmes, por causa de Ronald M. e Stephen T. Holmes, autores de vários livros sobre assassinatos em série e crimes violentos. Nem todos os serial killers são de um tipo só, e muitos apresentam características de mais de um tipo. Nenhuma destas classificações explica o que na realidade pode levar uma pessoa a se tornar um serial killer (falaremos mais sobre isso adiante). Também não há dados científicos suficientes sobre os quais basear estas classificações - são baseadas em dados de observação casual ou
Segundo a tipologia de Holmes, os serial killers podem se concentrar no ato (aqueles que matam rápido), ou no processo (aqueles que matam vagarosamente). Para os assassinos que se concentram no ato, matar nada mais é do que o ato
Os assassinos seriais que se concentram no processo sentem prazer na tortura e morte lenta de suas vítimas. Neste grupo há três tipos diferentes de hedonistas - sexuais, que buscam emoção, e os que tiram proveito - e assassinos em busca de poder. Assassinos sexuais obtêm prazer sexual ao matar. Assassinos que buscam emoção se excitam com isso. Assassinos que tiram proveito matam porque acreditam que vão lucrar de alguma maneira. Assassinos que buscam o poder querem "brincar de Deus" ou ter controle da vida e da morte
O comportamento do serial Killer
As motivações dos serial killers
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Um dos aspectos mais estudados dos assassinatos em série é "por quê?". Várias teorias foram anunciadas como explicações
Negligência e abuso
Uma teoria gira em torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers quando crianças. Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um estudo conduzido pelo FBI, que incluiu entrevistas com dezenas de assassinos (a maioria deles serial killers). Em cada caso, eles descobriram "padrões similares de negligência infantil grave". Durante o desenvolvimento de uma criança, há períodos importantes durante os quais elas aprendem sobre o amor, a verdade, a empatia, e regras básicas para interagir com outros seres humanos. Se estes traços não são ensinados para a criança durante aquele período, pode ser que ela não os aprenda durante a vida.
Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual quando crianças, ou testemunharam o abuso de membros da família. Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção de ninguém além deles mesmos. Mas ao mesmo tempo, muitas crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas não se tornam criminosos violentos ou serial killers.
Alguns dos serial killers condenados
- Gary Ridgway, o "Assassino de Green River", confessou o assassinato de quatro mulheres, todas elas prostitutas. Ridgway foi um assassino missionário. Em sua contestação, disse: "Odeio a maioria das prostitutas" [fonte: CNN.com].
- Muitos dos casos que receberam mais publicidade foram de assassinos sexuais, incluindo Jeffrey Dahmer, Ted Bundy e John Wayne Gacy. Os três obtiveram prazer sexual na tortura e assassinato de suas vítimas.
- David Berkowitz, o "Filho de Sam", era um assassino que buscava emoção e gostava da excitação de matar. Ele não tocou em nenhuma de suas 15 vítimas (seis das quais morreram, nove ficaram feridas), mas as seguiu e atirou nelas de longe.
4. Como pegar um serial killer
Um serial killer continua matando até que uma das quatro coisas a seguir aconteça: ele é pego, morre, se mata, ou se cansa de matar. Obviamente, quando a polícia determina que uma corrente de assassinatos pode ser atribuída a uma pessoa, o objetivo é prendê-la o mais rápido possível. Mas como eles descobrem quem foi? E como os serial killers são pegos?
Logo depois de qualquer homicídio, investigar a cena do crime e realizar uma autópsia fazem parte da rotina da polícia para tentar resolver o crime. Quando todas as informações são coletadas, podem ser adicionadas a um banco de dados nacional, mantido pelo FBI, como parte do ViCAP (Programa de Prisão de Criminosos Violentos). Este programa pode ajudar a determinar padrões, ou assinaturas, que ligam homicídios diferentes.
Segundo o especialista em perfis do FBI John Douglas, a assinatura "é um ritual, algo que o sujeito faz intencionalmente para obter satisfação emocional - algo que não é necessário para perpetuar o crime" [fonte: JohnDouglas.com]. Alguns serial killers colocam as vítimas em certas posições, ou as deixam em determinados locais depois de matá-las. Outra assinatura pode ser um método de tortura ou mutilação. É o que o assassino faz para satisfazer suas fantasias, e pode dizer muito aos investigadores sobre sua personalidade.
Os investigadores também observam o MO, ou modus operandi, do crime. O MO mostra o que o assassino teve de fazer para cometer o crime. Isto inclui tudo, desde seduzir e encarcerar sua vítima até a maneira como ele a mata. O MO de um serial killer pode mudar com o tempo. Basicamente, ele aprende com erros passados e melhora com o tempo.
5. Patologia e o cérebro
Violência nos genes? A maioria das pessoas tem dois cromossomos sexuais, XX (mulheres) ou XY (homens). Porém, algumas pessoas têm um cromosso Y a mais, dando origem a chamada síndrome de Klilefelter. Pessoas com essa doença são geralmente homens, com níveis de testorena mais baixoa que homens XY. Alguns pesquisadores, e não são poucos, sugeriram que homens XYY são mais agressivos e portanto com mais chance de serem abusivos fisicamente. E arrastando essa patologia para o universo dos serial killers, não demorou a aparecer um exemplo prático e real de uma caso dessa natureza. Descobriu-se, por exemplo, que Arthur Shawcross era justamente um homem XYY. A síndrome de Klinefelter ocorre 1 entre 500 e 1 entre 1000 nascimentos. Pode ser um fator, mas certamente não único e determinante na cosntituição de um perfil de um serial killer.
Dano cerebral
Alguns pesquisadores formaram a teoria de que os serial killers têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para seus atos. Danos a áreas como o lobo frontal, o hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir para agressão extrema, perda de controle, perda de julgamento e violência. Henry Lee Lucas, condenado por 11 assassinatos, tinha graves danos cerebrais nessas áreas, provavelmente resultado de abuso na infância, subnutrição e alcoolismo. Arthur Shawcross, outro que matou 11 pessoas, tinha vários danos cerebrais, incluindo duas fraturas no crânio. Na prisão sofria de dores de cabeça e desmaiava com freqüência. Bobby Joe Long, condenado por nove assassinatos, disse: "Depois que eu morrer, vão abrir minha cabeça e descobrir que como dissemos, parte do meu cérebro está preta, seca, morta".
Ola gente!! Eu me interesso mt por este tema.. Normalmente, quem faz este tipo dd avaliacao e analise aos serial killer? Serao os psicologos criminais? Eheh
ResponderExcluirBoas noite:
ResponderExcluirBastante oportuno este blog!
Imagino que COISAS LIGADAS À MENTE sejam a parte mais complexa/enigmática do ser humano...
Ainda há muito o que ser estudado/compreendido_inclusive acho que tal parte do corpo seria mais complicada do que a ONCOLOGIA (lidar com SENTIMENTOS/SENSAÇÕES não é fácil).
E parece que está relacionada com ÁREAS DO DIREITO/AFINS (tipo de punições/a controversa MAIORIDADE PENAL).
Por isso que ter uma boa criação (amor/afeto/educação/saúde) leva à pessoa a viver bem.
Se aplica também a: não usar drogas/bebidas/não ser ser abusado, difícil a coisa.
E que possamos viver num mundo mais fácil/acessível.
Valeu,
Rodrigo