sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Família Manson


Família Manson foi o grupo fundado por Charles Manson, que em 1969 matou a atriz Sharon Tate e o casal Rosemary e Leno LaBianca entre outros crimes, no que ficou conhecido como Caso Tate-Labianca.

Formado por jovens hippies seguidores de Manson, vindos de várias partes dos Estados Unidos para viver em comunidade numa pequena fazenda chamada Spahn Ranch, no sul da Califórnia, próximo a Los Angeles, seus principais integrantes eram:

  • Charles Manson - líder, mentor intelectual e espiritual, condenado à prisão perpétua em 1971 pelos assassinatos do Caso Tate-Bianca. Cumpre a pena em prisão especial na Califórnia.
  • Charles “Tex” Watson- um dos principais 'assistentes' de Manson, foi o principal matador das duas chacinas do Caso Tate-LaBianca. Cumpre pena de prisão perpétua no norte da Califórnia, desde 1970.
  • Susan Atkins - cumpria pena de prisão perpétua pelos crimes Tate-LaBianca. Assassinou Sharon Tate. Foi a primeira dos Manson a morrer, em 24 de setembro de 2009.
  • Bobby Beausoleil - cumpre pena de prisão perpétua pela morte de Gary Hinman, ocorrida poucos dias antes da chacina na casa de Sharon Tate.
  • Patricia Krenwinkel - cumpre pena de prisão perpétua pelos assassinatos no Caso Tate-LaBianca.
  • Linda Kasabian - participou como testemunha dos dois massacres e depois depôs contra os campanheiros no julgamento, recebendo imunidade. Sua localização é incerta desde os anos 70.
  • Leslie Van Houten- cumpre prisão perpétua por participação nos assassinatos do casal LaBianca desde 1971.
  • Lynette 'Squeaky' Fromme - cumpre prisão perpétua por tentativa de assassinato do presidente Gerald Ford em 1975.
  • Sandra Good - Presa em 1975 por enviar cartas com ameaças de morte a executivos de empresas pelo correio, foi condenada a 10 anos de prisão.
  • Steve Grogan - condenado a prisão perpétua pela morte de Donald "Shorty" Shea em 1972, um trabalhador do rancho onde a 'Familia" vivia. Depois de preso, Grogan ajudou a polícia a encontrar o corpo de Shorty e se tornou um prisioneiro modelo. Recebeu liberdade condicional em 1986, sendo o unico integrante da seita de Manson condenado a prisão perpétua a ter conseguido isso.
  • Catherine 'Gipsy' Share - A mais velha das mulheres da 'família' - 26 anos na época do Caso Tate-LaBianca - foi presa em 1971 ao assaltar uma loja de armas na Califórnia com outros integrantes do bando, com a intenção a sequestrar um Boeing-747 para exigir a libertação de Charles Manson e demais assassinos prisioneiros, em troca da vida dos passageiros. Passou cinco anos presa.

Charles Milles Manson (número indeterminado de vítimas)


Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934) foi o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.

Filho de uma prostituta e frequentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Manson acabava de cumprir uma pena de dez anos, em 1964, quando formou uma comunidade estilo hippie em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha idéias grandiosas e os seus seguidores, ou Família Manson como eram conhecidos, jovens homens e mulheres, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo. O próprio Manson acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através de suas canções.[1]

Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa de Roman Polanski, em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon , seus amigos e do casal LaBianca pela "Família Manson", ficaram conhecidos como o Caso Tate-LaBianca.

O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares. Uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados. Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo. Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço, denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.

Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade e testemunha ocular das mortes em Cielo Drive, resolveu fugir e denunciar Charles e os outros integrantes à polícia, além de depor em seu julgamento em troca de imunidade. Ela disse não concordar com os assassinatos, apesar de ter presenciado todos, nas duas noites em que os crimes foram cometidos.

Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos . Embora fosse o líder da "família", ele alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles. Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra",[1] e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Desde a década de 1980, Manson e alguns de seus seguidores, alguns ainda da época dos assassinatos Tate-LaBianca, têm trabalhado em um projeto conjunto conhecido como ATWA (do acrônimo em inglês Air, Trees, Water, Animals), uma referência ao Ar, Árvores, Água e Animais, o sistema de vida do planeta Terra. Manson, de dentro da Corcoran State Prison, na Califórnia, dirige pessoalmente o movimento. Em abril de 2009, em um processo de internacionalização do projeto, apareceu na Internet o website ATWA Brasil, introduzindo a filosofia de ATWA em língua portuguesa.[2] O grupo ATWA Brasil afirma estar em contato com Manson diariamente, e tem postado vídeos e gravações de ligações telefônicas em que Charles Manson fala sobre o Brasil.[3]

Nas últimas décadas Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.

The Lefranc Family ( número de vítimas indeterminados)

Em maio de 1998, uma família do norte da França foi acusada de enterrar inúmeros bebês, resultado de relacionamento incestuoso entre irmã (26 anos) e 3 irmãos. A polícia foi chamada um mês antes por um médico que atendeu aos ferimentos no chefe da família, Paul Lefranc, 76 anos, ferimentos que sugeriam mal tratamento contínuo.

A polícia descobriu que o pai era escravizado, dormia num viveiro de coelhos do lado de fora da casa e era obrigado a comer numa tigela de cachorro. O cachorro da casa era treinado para ataca-lo, e ele também apanhava da mulher e dos filhos regularmente.

The Kobe School Killer (2 vítimas)

Em maio de 1997, um zelador de escola achou a cabeça de Jun Hase, 11 anos, menino com retardo mental que havia desaparecida há três dias. Para decapita-lo foi usado um instrumento afiado, e na sua boca estava enfiada uma mensagem para a polícia. Seu corpo foi encontrado mais tarde, no mesmo dia, debaixo de uma casa nos bosques próximos à escola em que estudava. Era o segundo assassinato naquela área.

Em 15 de março, um atacante não identificado matou com pancadas de cano de ferro uma estudante. Antes disso, duas estudantes tinham sido atacadas com um martelo.

Na nota, o assassino avisava: "Este é o início de um jogo...Vocês policiais me impeçam se forem capazes...Eu desejo desesperadamente assistir pessoas morrerem, é excitante para mim cometer assassinatos. Um julgamento sangrento foi necessário pelos meus anos de grande amargura". A nota acabava em inglês, com as palavras "school kill", e estava assinada com uma misteriosa combinação de caracteres japoneses que significavam vinho de arroz, rosa e sagrado mestre, seguido de o assassino escolar(the school killer).

O assassino também usou um símbolo parecido com o que usava O Zodíaco de São Francisco. Os mesmo slogans foram encontrados escritos nas paredes perto da escola onde a cabeça do menino foi encontrada. Dois gatos mutilados também foram encontrados do lado de fora do primário, último local onde foi visto o menino morto. Perto das duas cenas de crime antes deste ataque, também foram encontradas duas carcaças de gatos.

Em junho, uma pessoa responsabilizou-se pela decapitação do menino numa carta para um jornal, na qual ameaçava matar três pessoas por semana. "I am putting my life at stake for the sake of this game,'' era uma das frases da carta de 1400 palavras. O assassino dizia que se fosse pego seria enforcado, e que a polícia deveria estar irritada com a sua investigação. Também afirmava que só quando matava ficava livre do constante ódio que sofria e aí estava apto a ficar em paz. Dizia que só quando causava dor à pessoa ele consegui diminuir sua própria dor. A carta estava assinada Seito Sakakibara (Apóstolo Sake Devil Rose). Estranhamente, falou que este era seu nome verdadeiro, e disse ter ficado bravo por o nome devil rose ter sido confundido com um apelido ou codinome. Avisou que se errassem seu nome dali para frente ou estragassem seu bom humor, ele mataria 3 vegetais por semana.

No fim de junho, um adolescente de 14 anos foi preso pelo assassinato de Hase e pelos ataques de março. O menino, que não pode ser identificado por causa da idade, era o responsável. Começou carregando facas na escola. Aos 12, já exibia extrema crueldade com animais, arrastando sapos amarrados em sua bicicleta, mutilando gatos e decapitando pombos.

No quarto do garoto foram encontrados vários vídeos pornô e revistas. Pela lei japonesa, o assassino é muito jovem para cumprir pena na cadeia. A corte escolherá entre condicional e reformatório. Nos dois casos, estará livre aos 18 anos para matar mais vezes.

Mary Flora Bell (2 vítimas)



Mary Flora Bell (Inglaterra, 1957) foi a mais jovem homicida da História.

Infância

Filha de mãe solteira, prostituta e mentalmente perturbada, foi sexualmente abusada, entre os 4 e 8 anos de idade.

Mary era filha de Betty McCrickett e Billy Bell, embora não se possa afirmar ao certo sua paternidade. Durante a infância, sua mãe teria tentado assassiná-la pelo menos uma vez. Mary, apelidada May desde cedo, era a filha mais velha de Betty, nascida quando esta contava com dezesseis anos. Billy Bell e Betty foram casados, e acredita-se que Mary tivesse um bom relacionamento com seu pai - fosse biológico ou não. No entanto, Bell seria preso por assalto armado.

Condenação

Ela foi condenada por asfixiar Martin Brown em 25 de maio de 1968, um dia antes de seu 11º aniversário. Matou ajudada pela amiga Norma Bell, que não era sua parenta. Suas duas vítimas tinham 3 e 4 anos e ela também foi acusada de tentar estrangular quatro outras meninas. Foi responsável pela vandalização da enfermaria escolar e de escrever ameaças nas paredes. Considerada culpada de homicídio involuntário em 17 de dezembro de 1968.

Em seu diagnóstico, psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatologia.

Mary Bell foi liberada da custódia em 1980, aos 23 anos, e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984, e o marido. Vinte e sete anos depois de sua condenação, em 2007 e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância. O resultado é uma biografia chamada "Gritos no Vazio".


Theresa Cross (3 vítimas)

Também conhecida como Jimmie Knorr. Mãe de cinco crianças, tinha o hábito de matar suas filhas quando chegavam à puberdade. A mais velha sobreviveu, e semanas depois Teresa tentou retirar a bala sozinha, mas a cirurgia amadora deixou a menina a beira da morte. Então a bondosa mãe deixou a menina trancada num closet, ate que morresse de fome e falta de cuidados. Depois bateu na segunda filha até mata-la. Depois, com a ajuda dos filhos homens adolescentes, levou os corpos montanha acima e os queimou numa pilha de lixo. Quando estava sendo julgada por infanticídio, descobriu-se que antes tinha sido absolvida por ter matado o marido.

Heriberto Seda (3 vítimas)



Copycat do Zodíaco. Fanático pela bíblia, matava suas vítimas porque eram más, demoníacas. Aterrorizou Nova Iorque entre 1990 e 1993. Deixou 3 mortos e cinco feridos. Também mandava cartas para a polícia gabando-se de um pano demente para massacrar pessoas que seriam escolhidas pelo seu signo, uma vítima para cada signo do zodíaco. No início, a polícia pensou que era um trote. Em março de 90, provou que não era. Usando uma máscara de esqui matou Mario Orosco, escorpião, atirando em suas costas e deixando-o à morte. 21 dias depois atacou German Montenedero, gêmeos, que sobreviveu. Em 31 de maio 90 atacou Joseph Proce, touro, que morreu no hospital semanas depois. Uma nota encontrada perto dele tinha a forma de uma torta com símbolos dos signos de suas 3 vitimas e uma mensagem escrita: Zodíaco-Tempo de morrer. A quarta vítima, Larry Parham, sem teto, foi ferido a tiro enquanto dormia num banco do Central Park. Depois falou para a polícia que um estranho tinha perguntado seu signo alguns dias antes de ser atingido.

Perto da cena do crime também foi encontrada outra nota com o signo de Parham. Nesta nota havia uma única impressão digital que depois foi usada para identificar Heriberto como assassino. Depois de algumas cartas para a mídia, nada mais sobre o Zodíaco foi ouvido ate agosto 1992, quando esfaqueou Patricia Fonte, leonina, por 100 vezes, matando-a.

Em 4 de junho de 93 atirou em James Weber, libriano, na perna enquanto ele caminhava. Em 20 de julho ele atirou em John DiAcone, sem teto virginiano.

Em 2 de outubro atirou em Diane Ballard, taurina, e a deixou parcialmente paralisada. Em agosto de 1994 mandou uma carta para o New York Post, e só aí os ataques foram relacionados ao Zodíaco de 1990. No começo as autoridades tiveram duvidas se a carta provinha do mesmo indivíduo. Através da saliva usada para grudar o selo e o adesivo AMOR nas cartas, identificaram Seda. Autoridades disseram que Seda, homem profundamente religioso obcecado por armamentos e lições da bíblia, estava zangado com a irmã de 17 anos por ela andar com tipos de má reputação. Sem razão, atirou em suas costas. Seda abominava traficantes de drogas e delatava todos como informante da polícia.

Em 1996, foi preso depois de intenso tiroteio com a polícia. Quando se rendeu, a polícia apreendeu 13 armas de ar comprimido feitas em casa no forro da casa. Vários armamentos, bombas, livros diabólicos, arco e flecha, facas e manuais de como fazer bombas foram encontrados em seu apartamento.

Durante os ataques, Seda usava o que parecia ser um capacete ou caçarola na cabeça. Ao escrever sua confissão no incidente com a irmã, um sargento reconheceu sua caligrafia e símbolos que usava. Checou as impressões digitais pelo computador da polícia e bateu com aquela encontrada em 1990 no Central Park, e outra encontrada numa carta para o jornal em 1994.

Em junho de 1998 foi condenado por matar 3 pessoas e ferir uma, e recebeu perpétua.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Paul Michael Stephani (3 vítimas)

Presidiário conhecido como ASSASSINO CHORAMINGAS por seus telefonemas chorosos insultando a polícia nos anos 80, confessou cometer 3 assassinatos, dois deles anteriormente sem solução. Em dezembro de 1977, Paul, 53 anos, disse aos investigadores que queria confessar e desculpar-se com os familiares das vítimas antes de morrer de câncer. Tinha um melanoma e menos de um ano de vida. Em suas confissões, que foram gravadas, confessou ter matado uma de 33 afogada em sua própria banheira, outra de 18 furada com picador de gelo e outra de 20 esfaqueada (chave de fenda) e muito surrada mas ainda viva. Também admitiu ter matado Barbara Simons, esfaqueando-a mais de 100 vezes em Mineápolis. Foi sentenciado a 40 anos de prisão por este crime. Foi reconhecido pela vítima sobrevivente através de sua voz, num telefonema ao pedir ajuda para os seus ferimentos, causados pela vítima em questão.

Andonis Daglis (3 vítimas)

Janeiro de 1977, este serial killer grego foi condenado por estuprar e assassinar prostitutas e cortá-las com uma serra elétrica. Por seus crimes foi condenado a 13 sentenças de perpétua. Também foi condenado por tentar matar outras 6 mulheres. Foi chamado pela mídia de O ESTRIPADOR DE ATENAS, estuprava e estrangulava suas vítimas, depois as cortava em pedaços e jogava suas partes ao longo da estrada. Uma das testemunhas escapou depois de convencê-lo que não era prostituta. Toda a Grécia acompanhou seu julgamento pela TV.

Tsutomu Miyazaki (4 vítimas)


Acusado de seqüestrar e matar 4 jovens em Tóquio e Saitama, de 1988 a 1989. Declarou não ter muito interesse em seu próprio julgamento. Admitiu os seqüestras, mas para ele parecia estar num sonho. Depois declarou não se lembrar de nada. Os trabalhos da corte foram suspensos em 1993, para novo laudo psiquiátrico. O primeiro mostrou que sua condição psiquiátrica, apesar dos sinais de desordens de personalidade, ainda o mantinham responsável por seus atos. Um segundo teste contradisse o primeiro, sugerindo que sofria de múltipla personalidade e esquizofrenia.

Em Saitama, seqüestrou uma menina de 4 anos e a estrangulou numa floresta num subúrbio de Tóquio em agosto de 1988. Cinco meses depois queimou o corpo da menina perto de sua casa. Colocou as cinzas numa caixa de papelão e deixou em frente da casa da menina. Em outubro do mesmo ano fez a mesma coisa com uma menina de 7 anos. Em dezembro, aproximou-se de outra menina de 4 anos, estrangulou-a num estacionamento e abandonou seu corpo numa área florestal próxima. Em junho de 1989, raptou uma menina de 5 anos, estrangulou-a em seu carro. Depois mutilou seu corpo e abandonou as partes em áreas florestais de Saitama e Tóquio.

Foi preso em julho 1989 por molestar outra menina, e foi pego pelo pai dela. Confessou os 4 assassinatos durante o interrogatório. Em sua casa foram confiscados mais de 5800 vídeos, dentre eles desenhos animados. Dentre eles havia um com cenas com 5 minutos de duração de uma das mutilações de uma vítima. Disse que não ficava confortável com mulheres, e por isso escolhia crianças. Psicopata, também praticava necrofilia.

Beverly Allit (4 vítimas)


Enfermeira que sofre da Síndrome de Munchausen Modificada (desejo de matar ou machucar para conseguir atenção), recebeu 13 penas de perpétua em 1993, depois de matar uma criança e atacar outras 9. A investigação constatou vários incidentes de pacientes com respiração por ventilação ou recebendo medicamento por soro (defeito nas bombas) em vários hospitais em duas cidades. Está agora internada num hospital para doentes mentais de alta periculosidade. Não é nada provável que saia dali, mas se isso acontecer, pais das crianças juraram matá-la. Vítimas:
* Liam Taylor (sete semanas de idade) - foi admitido na enfermaria de uma infecção no peito e foi assassinado em 21 de fevereiro de 1991.
* Timothy Hardwick (onze anos) - um menino com paralisia cerebral que foi admitido para a enfermaria após uma crise epiléptica.
Ele foi assassinado em 5 de março de 1991.
* Kayley Desmond (então um ano de idade) - foram internados na unidade de uma infecção no peito. Allitt tentou matá-la em 8 de Março de 1991, mas a criança foi reanimada e transferida para outro hospital, onde se recuperou.
* Paul Crampton (então com cinco meses de idade) - foram internados na unidade de uma infecção no peito, em 20 de março de 1991. Allitt tentou matá-lo com uma overdose de insulina em três ocasiões, que dias antes ele foi transferido para outro hospital, onde ele se recuperou.
* Bradley Gibson (então com cinco anos de idade) - foram internados na unidade de pneumonia. Ele sofreu duas paradas cardíacas em 21 de março de 1991, devido a overdoses Allitt administração de insulina, antes que ele fosse transferido para outro hospital, onde ele se recuperou.
* Yik Chan Hung (também conhecido como Henry, então com dois anos) - foram internados na unidade depois de uma queda, em 21 de março de 1991. Ele sofreu um ataque de dessaturação de oxigênio, antes de ser transferido para outro hospital, onde ele se recuperou.
* Becky Phillips (dois meses de idade) - foram internados na unidade de gastroenterite em 1 de Abril de 1991.
Ela foi administrada uma dose excessiva de insulina pelo Allitt e morreu em casa dois dias depois.
* Katie Phillips (então dois meses de idade) - Twin Becky foi admitido na enfermaria como medida de precaução após a morte de sua irmã. Ela teve que ser reanimado após duas vezes inexplicáveis episódios de apnéia (que foram encontrados mais tarde para ser devido à overdose de insulina e potássio). Após a segunda vez que ela parou de respirar, ela foi transferida para outro hospital, mas, por esta altura, tinha sofrido dano cerebral permanente, paralisia parcial e cegueira parcial devido à privação de oxigênio. Seus pais haviam sido tão gratos aos cuidados Allitt de Becky que haviam pedido a ela para ser madrinha de Katie. Em 1999, Katie foi concedido £ 2.125 milhões de euros, por Lincolnshire Health Authority, para pagar o tratamento e equipamentos para o resto de sua vida. Lincolnshire Autoridade de Saúde não aceitou a responsabilidade, mas não reconhecem que Katie tinha o direito de compensação [1].
* Claire Peck (quinze meses de idade) - foram internados na unidade após um ataque de asma em 22 de Abril de 1991. Depois de ser colocado em um ventilador, ela foi deixada sozinha no cuidado Allitt para um curto intervalo de tempo durante o qual ela teve uma parada cardíaca. Ela foi reanimado, mas morreu após uma parada cardíaca segundo, novamente após um período em que ela foi deixada sozinha com Allitt.

Zoo Man (4 vítimas)


Em fevereiro de 99, depois de um júri se julgar incapaz de definir se "Zoo Man" era insano, o julgamento foi anulado nesta acusação de quádruplo homicídio. A defesa alega que ele tem múltipla personalidade, e que não tem controle sobre isso. Uma personalidade em particular, o diabólico alter-ego Kyle, confessou os assassinatos de 4 prostitutas em 1992, no Tenesse. Tinha este apelido porque pagava prostitutas e as levava para um estábulo perto do zoológico, para sexo. Já havia sido condenado por atacar e estuprar muitas mulheres em 91 e 92, e está atualmente cumprindo pena de 66 anos por estes delitos. Foi preso em outubro de 1992. Se autodenomina Kyle, e descreve seus encontros, o que suas vítimas vestiam e todo os acontecimentos desde que as pegava até o momento do crime. Levava-as para uma estrada sem saída onde podia amarrá-las, surrá-las e estuprá-las.

Segundo um psiquiatra que depôs em seu julgamento, ele tinha uma desordem cerebral quando foi examinado pela primeira vez em 1977. Roubou pela primeira vez, invadindo uma casa, aos 16 anos. Ainda segundo sua defesa, foi recrutado por uma rede de prostituição sadomasoquista quando jovem, que deixou traumas permanentes em sua psique. Também "Zoo Man" relata que no seu passado tem episódios de brancos de tempo, onde não sabe o que acontece. De acordo com o psiquiatra que o atende na cadeia, ele não era são no momento dos crimes.

Kristen Gilbert


Em maio de 99, a enfermeira Kristen Gilbert, 31 anos, foi acusada de matar 4 pacientes e foi pedida a pena de morte num estado onde não tem, através de uma especial lei federal. Ela trabalhava na CTI de um hospital em Northampton, e injetou drogas letais nas suas vítimas.Gilbert está agora presa por ameaça de bomba. Os pacientes que matou tinham 35, 41 e 69 e 66 anos. Todos quatro veteranos pareciam ter morrido de ataque cardíaco, mas as autópsias depois da exumação dos corpos mostraram que morreram envenenados de epinefrina/adrenalina. Segundo a acusação, ela teria perguntado a seu supervisor se poderia sair mais cedo se algum de seus pacientes morresse naquele dia. Cutting, que era cego e tinha esclerose múltipla, morreu 40 minutos depois. Segundo um levantamento posterior, Gilbert estava de serviço quando 37 de 63 pacientes morreram na ala em que trabalhava.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cary Stayner (4 vítimas)


Em julho 99, um faz-tudo num motel recreacional nudista Stayner confessou ter matado as três viajantes do parque Yosemite, Carole Sund, sua filha Juli e uma amiga Silvina Pelosso, cujos corpos foram encontrados este ano??? Stayner falou detalhes sobre o crime que só a policia conhecia. Stayner, que já confessou ter decapitado a naturalista Joie Ruth Armstriong, tinha sido questionado meses antes sobre a morte dos visitantes do parque,, mas não foi considerado suspeito. Também é suspeito de ter matado seu tio Jesse, que morreu de um ferimento de tiro e as autoridades na época pensaram ter sido vitima de assalto.

Ficou conhecido na mídia como o Serial Killer de Yosemite. Numa entrevista para a TV, diz que sonhou em matar mulheres durante 30 anos. Também revelou não ter abusado sexualmente de nenhuma de suas vítimas. Stayner disse que estrangulou Pelosso, 16, e Carole, 42, na sua cabine alugada no Albergue Cedar, em El Portal. Levou então Juli para o lago, onde matou a garota de 15 anos na manhã seguinte. Sua cabeça estava quase separada do corpo. Para encobrir seus rastros, Stayner molhou as toalhas do motel para parecer que suas vítimas haviam tomado banho e saído pela manha sem nenhum incidente. Stayner carregava um romance sobre um serial killer enlouquecido na mochila quando matou a naturalista Joie. Também carregava uma harmônica, arma, cerveja. Dizendo que precisava consertar uma goteira, conseguiu entrar no quarto das mulheres, que assistiam um vídeo. Saiu do banheiro carregando uma pistola .22 e ordenou que Carole e as duas meninas ficassem de bruços nas camas. Depois de amarrar suas mãos com fita isolante, amordaçou-as e ordenou que as garotas fossem para o banheiro. Estrangulou Carole com uma corda que trouxe com ele. Colocou o corpo no porta malas do carro alugado por elas, voltou e ordenou que as duas garotas fizessem uma performance para ele de atos sexuais. Silvia resistiu, portanto foi estrangulada no banheiro, fora das vistas de Juli e então atacou Juli. Horas depois levou-a para o quarto ao lado e começou a se livrar de evidências. Colocou o corpo também no porta malas e saiu com Juli, deixando o quarto completamente arrumado. Mais tarde, enrolou Juli nua numa manta do motel e saiu de carro com ela amarrada no banco do passageiro. Dirigiu até o Lago Dom Pedro e levou Juli por uma antiga trilha até uma clareira, onde ficou admirando a água. Depois, retalhou sua garganta inúmeras vezes enquanto ela implorava para que a matasse com um tiro, mas não havia mais balas. Depois de esconder seu corpo num bosque cerrado ele guiou o mais longe que pode dentro da floresta. Dois dias depois, voltou e queimou seu carro. Jogou a carteira de Carole o mais longe que pode, para despistar a polícia, na cidade de Modesto. Em outubro 99 foi acusado de 3 assassinatos em especial circunstância. Foi condenado à morte. O hotel no parque Yosemite também está sendo processado, por não prover segurança para quem ali se hospeda.

Michael Lupo (+ de 4 vítimas)

Este rapaz cantor serviu na elite do exercito italiano, unidade de comando, antes de dedicar sua vida ao sadomasoquismo e cabeleireiro. Em 1975, Michael mudou-se para Londres, onde começou uma carreira de cabeleireiro e começou seu caminho para ter uma butique de estilo. Ele também dizia ter tido 4000 amantes gays e desenvolveu um gosto por chicote, construiu uma moderna câmara de tortura em sua casa. Em 1986 Lupo foi diagnosticado com AIDS. Começou sua vingança contra a noite gay. Depois de dois meses quando matou 4 gays que havia pegado em bares gay e deixar seus corpos nas ruas de Londres retalhados e untados com excremento. Depois de duas vitimas potenciais escaparem, a policia prendeu Lupo em maio. Recebeu 4 sentenças de perpétua, as policias de Berlim, Hamburgo, Los Angeles e Nova Iorque estão investigando assassinatos com mutilações que podem estar relacionadas com suas viagens.












Ricardo Caputo (+ de 4 vítimas)


Conhecido como O MATADOR DE SENHORAS, este argentino foi preso em marco de 1994, depois de 20 anos de assassinatos. Sua primeira vitima foi uma jovem mulher em Nova Yorque a quem ele estrangulou e esfaqueou nos anos 70. Caputo foi preso por assassinato e internado numa instituição para doentes mentais, de onde escapou. Se fingia de artista e deixou uma trilha de sangue de Nova Iorque até São Francisco e Cidade do México. Apesar de só ter sido acusado de 4 assassinatos, acredita-se que matou muito mais. Uma possível vitima, Devan Green, era garçonete num restaurante em Los Angeles e foi achada morta em 1981. O Departamento de Políicia de Los Angeles ligou Caputo ao restaurante onde, na época do assassinato, ele estava trabalhando na cozinha sob o nome de Bob Martin. Morreu de ataque cardíaco enquanto jogava basquete na penitenciária, em 1998.

Lyda Catherine Ambrose (5 vítimas)

Típica viuva negra, deixou uma trilha de 5 maridos e amantes mortos, pelos quais recebia o seguro. Nascida em 1891, matou o primeiro noivo em 1917, no Missouri. Ele morreu de fortes dores no estômago, depois de fazer seguro de vida de 2500 dólares no nome dela. Depois do enterro, Lyda voltou seu charme para o irmão da vitima, e casou-se com ele depois da morte do noivo. Três meses depois ele também morrei de um problema estomacal depois de torna-la beneficiaria de outro seguro de U$ 2500.

Sua próxima parada foi Idaho, onde casou com um dono de restaurante onde trabalhava como garçonete. Logo depois de casar, 1918, o homem caiu morto por causa de ulceras estomacais. Ele havia esquecido de assinar os documentos do seguro, e ela não recebeu. Sua vitima 4 foi outro marido, que matou 3 meses depois das bodas. O seguro estava assinado e era de U$10.000. casou-se pela 4 vez com a vitima 5 em 1920, e depois de sua morte recebeu U$ 12000. quando a policia revistou sua casa, encontrou muita quantidade de arsênico. Um teste toxicológico no ultimo marido revelou pesadas doses de veneno nos restos mortais. A policia a prendeu na Califórnia e devolveu-a a Idaho, onde cometeu o assassinato mais recente. Escapou da prisão em 1931, mas foi recapturada em 1932 no Kansas, onde procurava um novo marido. Morreu de velhice na prisão.

Arthur Bishop (5 vítimas)


Um devoto mórmon, Bishop gostava de passar muito tempo com crianças. Depois de ser processado por apropriação em Utah, mudou de nome e desapareceu. Como Roger Downs, participou do Big Brother América e ia acampar com crianças. Molestava e matava. Quando a policia o levou para um interrogatório de rotina, ele confessou seus crimes e admitiu ter molestado inúmeras crianças, e acariciava-as depois de mortas. A moda mórmon, ele declarou que estava feliz por ser pego, porque só assim não faria outra vez. Morreu por injeção letal em junho 98.

Dimitris Vakrinos (5 vítimas)

Este serial killer grego matava suas vitimas depois que elas zombavam de sua altura, 1,62m. Aos 35 anos, matou 5 pessoas ao longo de 10 anos, seis tentativas de homicídio, 4 assaltos a mão armada. Foi preso em abril 1997. Era motorista de táxi. Cometeu suicídio enquanto aguardava julgamento. Usou cordões de sapatos e enforcou-se no chuveiro.

Marc Dutroux ( + de 5 vítimas)


Marc Dutroux (nascido em 6 de novembro de 1956) é um assassino em série belga, molestador infantil e criminoso, condenado por ter sequestrado, torturado e abusado sexualmente seis meninas durante 1995 e 1996, na faixa etária de 8-19, quatro dos quais assassinou. Ele também foi condenado por ter matado um antigo cúmplice Bernard Weinstein. Ele foi preso em 1996 e esteve na prisão desde então. Seu julgamento amplamente divulgado ocorreu em 2004. Uma série de falhas no inquérito Dutroux causou descontentamento generalizado na Bélgica, país com o sistema de justiça penal, e o escândalo que se seguiu foi uma das razões para a reorganização das agências da Bélgica aplicação da lei.
Na casa dele encontraram esta menina e mais uma, Sabine, 12 anos, desaparecida há 3 meses. As duas haviam sido sexualmente abusadas. Quatro dias depois a policia descobriu no quintal de Marc os restos mortais de duas meninas de 8 anos, Julie e Melissa, que morreram de fome quando ele foi preso e encarcerado por outra violação da lei. Outro corpo encontrado foi o de Bernard Weinstein, um sócio de Dutroux que, segundo ele, falhou em alimentar as meninas presas. Depois de solto, ele matou o sócio num acesso de raiva depois de encontrar as garotas mortas. A esposa dele também estava suposta de alimentar as meninas, alegou que morria de medo de entrar nas celas delas.

Em setembro, mais dois corpos, An (17) e Eefje (19), que foram raptadas em 1995. Elas estavam enterradas na casa de Dutroux em Jumet, uma das seis propriedades que tinha. Dutroux era frio e calculista. Confessou mais 5 assassinatos e levou as autoridades a escavarem meia Bélgica. Chegaram a emprestar um radar da Scotland Yard, o mesmo que ajudou a encontrar os corpos enterrados pelo casal West. Dutroux também apareceu como chefe de uma rede internacional de prostituição infantil, que dirigia com sua esposa e mais 5 sócios vizinhos. Dois policiais foram processados por ajudar Marc e seus cúmplices com carros roubados e drogas. A Interpol já investigava a rede internacional pedófila e os desaparecimentos como fatos correlatos. Em 1993, um informante havia avisado a policia sobre Dutroux, dizendo que ele construía celas para prender crianças raptadas. Em 1996 a policia fez duas visitas à casa de Dutroux onde duas garotas estavam cativas, mas acreditaram nele quando alegou que os gritos eram de seus filhos.

Dutroux foi libertado da cadeia em 1992, depois de servir 3 anos de uma pena de 13 por estuprar e raptar 5 meninas. As celas ficavam embaixo da casa. Dutroux e suspeito de 12 outras mortes, incluindo uma menina que desapareceu da Eslovênia.

Rory Enrique Conde (6 vítimas)


Local: Baranquilla, Colômbia
Este serial killer ficou conhecido como o "Estrangulador de Tamiani" até junho de 1995, quando foi preso em Miami. Escreveu um "bilhete" para a polícia nas costas de sua 3ª vítima, pedindo que a polícia o capturasse. Matou 5 prostitutas e 1 travesti, e sua fúria assassina perdurou entre setembro de 1994 e janeiro de 1995. Foi preso quando sua última vítima conseguiu fugir de seu apartamento depois de ser espancada, sexualmente atacada e amarrada. Provas de DNA o ligaram aos seus crimes.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mohamed Elsayed Ghanam

Em junho de 1999, este guia turístico egípcio foi preso pelo assassinato de 6 estrangeiros que sumiram depois de chegar via aérea no aeroporto de Bangcoc, nos últimos 8 meses. A polícia acredita que os assassinatos ocorreram entre abril e agosto de 1999, seguindo o mesmo padrão.

Ghanam (Chanam) Said Muhamed (35 anos) foi preso depois que as embaixadas da união européia confrontou o governo tailandês sobre os, achando que poderiam haver mais vitimas. O assassino e seus cúmplices, que se fingiam de guias e motoristas de táxi particulares, escolhiam como vitimas turistas recém chegados a Bancoc. Esperavam as vitimas nos aeroportos e hotéis, ofereciam seus serviços, os roubavam e matavam. Mohamed negou os assassinatos e culpou sócios do Oriente Médio. Todas as seis vitimas, dois franceses, um austríaco, um iraniano, um alemão e um dos Emirados Árabes foram esfaqueados ate a morte. A Interpol repetidamente falou para a policia local que as mortes estavam relacionadas, mas as autoridades tailandesas falharam.

Ian Brady & Myra Hindley (9 vítimas)

Myra Hindley, ao lado de seu namorado Ian Brady, aterrorizou Hattersley (uma cidade pantanosa da Inglaterra), na década de 60.

Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior, um intelectual que lia o "Mein Kampf" em alemão, e que durante algum tempo, ignorou sua existência. Até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg.

Seus interesses eram parecidos e Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma.

Entretanto, não demorou muito para essa parceria começar a render péssimos frutos e dar origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios.

O casal passou a morar na casa da avó de Myra. Naquela época, ela com 23 anos e ele com 28, passavam praticamente desapercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes.

Juntos, os dois assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas. Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturava.

Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornva perfeito para os planos.

Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados.

Mas, o que Myra e Ian não contavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local entregá-los.

De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo. Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa.

Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride.

Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela. Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada.

Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família.

Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional.

Curiosidades

O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla. Prova disso, é que duas canções da banda fazem referência aos fatos.

Uma delas é Suffer Little Children (letra abaixo) é uma homenagem a John Kilbride, Edward Evans e Lesley-Ann Downey. A letra chega a citar os nomes dos envolvidos e faz uma referência ao colar de contas brancas que ajudou a identificar o corpo de Lesley-Ann e, também, a uma frase de Myra dita nos tribuinais, em solidariedade a seu comparsa ("What Ian has done, I have done").

A outra é Still Ill (letra abaixo), que cita uma adaptaçaõ de uma frase dita por Myra Hindley em 1977 ("A sociedade me deve uma vida").

Still Ill (The Smiths)

I decree today that life
Is simply taking and not giving
England is mine - it owes me a living
But ask me why, and I'll spit in your eye
Oh, ask me why, and I'll spit in your eye
But we cannot cling to the old dreams anymore
No, we cannot cling to those dreams
Does the body rule the mind
Or does the mind rule the body ?
I dunno...
Under the iron bridge we kissed
And although I ended up with sore lips
It just wasn't like the old days anymore
No, it wasn't like those days
Am I still ill ?
Oh ...
Am I still ill ?
Oh ...
Does the body rule the mind
Or does the mind rule the body ?
I dunno...
Ask me why, and I'll die
Oh, ask me why, and I'll die
And if you must, go to work - tomorrow
Well, if I were you I really wouldn't bother
For there are brighter sides to life
And I should know, because I've seen them
But not very often ...
Under the iron bridge we kissed
And although I ended up with sore lips
It just wasn't like the old days anymore
No, it wasn't like those days
Am I still ill ?
Oh ...
Oh, am I still ill ?
Oh ...

Suffer Little Children ( The Smiths)

Over the moor, take me to the moor
Dig a shallow grave
And I'll lay me down
Over the moor, take me to the moor
Dig a shallow grave
And I'll lay me down
Lesley-Anne, with your pretty white beads
Oh John, you'll never be a man
And you'll never see your home again
Oh Manchester, so much to answer for
Edward, see those alluring lights ?
Tonight will be your very last night
A woman said: "I know my son is dead
I'll never rest my hands on his sacred head"
Hindley wakes and Hindley says :
Hindley wakes, Hindley wakes, Hindley wakes, and says :
"Oh, wherever he has gone, I have gone"
But fresh lilaced moorland fields
Cannot hide the stolid stench of death
Fresh lilaced moorland fields
Cannot hide the stolid stench of death
Hindley wakes and says :
Hindley wakes, Hindley wakes, Hindley wakes, and says :
"Oh, whatever he has done, I have done"
But this is no easy ride
For a child cries :
"Oh, find me ... find me, nothing more
We are on a sullen misty moor
We may be dead and we may be gone
But we will be, we will be, we will be, right by your side
Until the day you die
This is no easy ride
We will haunt you when you laugh
Yes, you could say we're a team
You might sleep
You might sleep
You might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !
Oh, you might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !
You might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !"
Oh Manchester, so much to answer for
Oh Manchester, so much to answer for
Oh, find me, find me !
Find me !
I'll haunt you when you laugh
Oh, I'll haunt you when you laugh
You might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !
Oh ...
Over the moors, I'm on the moor
Oh, over the moor
Oh, the child is on the moor

Vampiro de Teerã (9 vítimas)

Em agosto de 1997, o "vampiro de Teerã" foi enforcado diante de uma multidão extasiada. Ele foi considerado culpado, aos 28 anos, por seqüestro, estupro e assassinato de pelo menos 9 mulheres, fingindo-se de motorista de táxi. Para esconder os corpos, enchia-os de gasolina e ateava fogo. Alguns dos corpos não ficaram completamente destruídos foram descobertas mais de 30 facadas em cada um.

Antes de ser enforcado, o vampiro recebeu 214 chibatadas de parentes das vítimas. Como parte de sua punição, também foi açoitado pelas autoridades da prisão.

Foi preso pela primeira vez em 1993, por seqüestro e estupro, mas escapou durante seu transporte para a corte. Foi preso novamente por comportamento suspeito num shopping, e depois reconhecido através de um retrato falado da polícia que duas mulheres que escaparam dele fizeram.

Confrontado com as evidências, que incluíam manchas de sangue em seu carro, ele confessou. Para o fascínio dos iranianos, seu julgamento foi transmitido ao vivo, mas não puderam televisionar sua execução. Apesar disso, um vídeo clandestino cruzou as fronteiras e o mundo assistiu seu castigo. Seu reinado de sangue aconteceu entre fevereiro e junho de 1997.

Família Bender (+ 11 de vítimas)

Os Benders Sangrentos foram uma família de serial killers que foi proprietária de uma pequena estalagem e loja de conveniência em Labette, Kansas entre o Inverno de 1871 e a Primavera de 1873. A família era composta por John Bender, a sua mulher, filho e a filha Kate. Os Benders foram uma das famílias ditas espiritualistas que se instalaram na zona naquela época. Kate era bastante atraente e extrovertida, tornando-se assim numa grande vantagem para os planos dos Benders. Ela dizia ser curandeira e médium que conseguia curar doenças e comunicar com os mortos. Na cultura popular, diz-se que Kate foi a principal razão dos assassinatos da família Bender. A casa da família Bender tinha uma sala grande que estava dividida por uma cortina. Se um hóspede tinha ar de rico, davam-lhe um lugar de honra, de costas para a cortina. Kate distraia o hóspede, enquanto que John Bender e o seu filho apareciam por trás da cortina e atacavam o hóspede no crânio com um martelo. Depois, esfaqueavam-no na garganta para assegurar a sua morte. O corpo era levado para trás da cortina e atirado para a cave, através de um alçapão. Quando o corpo já se encontrava na cave, era despido e, mais tarde, enterrado na propriedade, normalmente no pomar.

Na Primavera de 1873, o Dr. William York, que estava de regresso de Fort Scott, no Oeste do Kansas, e a caminho da sua casa em Independence, no mesmo Estado, chegou à estalagem dos Benders, que já tinha visitado quando iniciou a sua viagem. York tinha falado da estalagem ao seu irmão, o Coronel Ed York, antes da viagem e nunca mais chegou a casa.

A 4 de Maio de 1873, pouco tempo depois do desaparecimento do Dr. York, o Coronel chegou á estalagem, explicou aos Benders que o seu irmão tinha desaparecido e perguntou-lhes se eles não o tinham visto. Eles sugeriram que, talvez ele se tivesse arranjado problemas com os Nativos. O Coronel concordou com essa possibilidade e os Benders serviram-lhe o jantar.

De acordo com uma história, depois de jantar, o Coronel York estava sentado na parte da frente da sala e reparou num medalhão de ouro que estava debaixo de uma das camas. Ele abriu-o e ficou surpreso ao ver imagens da mulher e filha do seu irmão. Ele foi-se embora e regressou na manhã seguinte acompanhado do Xerife e vários polícias, mas os Benders tinham fugido. Depois de uma procura na propriedade, foram encontrados 12 corpos enterrados entre as árvores. A primeira campa revelou o corpo do Dr. William York, que tinha sido enterrado de pernas para o ar, com os seus pés quase expostos.

A procura na casa resultou na recuperação de 3 martelos que tinham sido usados como armas dos crimes. Estes martelos foram oferecidos a um museu pela família de uma das vítimas em 1967. Os martelos estiveram em exposição no Bender Museam em Cherryvale, Kansas entre 1967 e 1978.

Não se sabe o que aconteceu aos Benders depois que fugiram. O Coronel York usou o seu estatuto militar para organizar uma busca extensa, mas não encontrou nada. Foram organizados vários grupos de Justiceiros para ajudarem na procura. Muitas histórias dizem que um grupo de Justiceiros chegou a encontrar a família e alvejaram-nos a todos, menos Kate, que queimaram viva.

A história da sua fuga espalhou-se e a procura continuou durante os próximos 50 anos. Grupos de duas mulheres viajantes eram frequentemente acusados de serem Kate Bender e a sua mãe. Duas mulheres de Detroit foram alegadamente extraditadas sob esta acusação, mas o caso nunca foi levado a tribunal.

Vítimas, data do desaparecimento e bens retirados

  • 1869 - Joe Sowers - não se provou ser uma das vítimas
  • 1871 - Sr. Jones - corpo encontrado em Drum Creek
  • 1872 - 2 homens desconhecidos - encontrados na pradaria - foram retirados entre 40 cêntimos e 2000 dólares
  • 1872 - Henry McKenzie - corpo mutilado - 36 dólares e cavalos
  • 1872 - Ben Brown - 2600 dólares
  • 1872 - W.F. McCrotty - 38 dólares, carruagem e boa equipa de cavalos
  • 1873 - George Loncher e menina - 1900 dólares
  • 1873 - Johnny Boyle - encontrado no poço - 10 dólares, carruagem individual vermelha, sela de 850 dólares
  • 1873 - Dr. William York - 2000 dólares
  • ? - John Greary
  • ? - Mulher desconhecida
  • ? - Homem não identificado
  • ? - Membros de várias vítimas

Rosemary & Fred West


O casal Fred e Rosemary foi acusado de matar 10 mulheres e jovens durante um período de 16 anos, terminado em 1987. Eles gostavam de atrair fugitivas com oferecimentos de carona, alojamento ou trabalho como babás. Depois de dominadas dentro de sua "Casa dos Horrores", as meninas eram despidas, amarradas com fita adesiva, estupradas, torturadas e depois mortas, desmembradas e enterradas. O casal foi preso em sua casa letal, onde foram descobertos restos mortais também de sua filha de 16 anos Heather, que havia desaparecido em 1987. Mais oito corpos foram desenterrados de debaixo da casa, inclusive o corpo da enteada de Rosemary, Charmaine. Um corpo mais foi encontrado embaixo da cozinha de outra casa.

Fred se enforcou na cadeia em 1995, depois de ter confessado 12 assassinatos. Também era acusado de ter matado sua ex-mulher e a babá, que enterrou perto de sua casa. As autoridades acreditam que Fred tenha matado mais mulheres. Rosemary, assumida prostituta, ainda alega inocência.

Em 1995 foi condenada à prisão perpétua por 10 assassinatos. As autoridades ainda investigam o paradeiro de outras 9 mulheres desaparecidas que freqüentavam a casa do casal.

Peter Sutcliffe (+ de 13 vítimas)


Entre 1975 e 1984, Pete ficou conhecido como "O Estripador de Yorkshire", aterrorizando prostitutas no noroeste da Inglaterra, com seu martelo e outros instrumentos de tortura. Um funcionário de necrotério, falava com Deus freqüentemente. Deus ordenou a ele que caçasse prostitutas e como um bom cristão ele obedeceu. Mas gostou demais do trabalho santo, esfaqueando e martelando suas vítimas até a morte.

A polícia estava frustrada com as numerosas falsas confissões que receberam durante as investigações. Em 2 de Janeiro de 1981, Pete foi finalmente preso num carro com uma prostituta.

Em custódia, confessou tudo. Também foi suspeito de ter matado e mutilado muitas outras mulheres na França e Suécia, durante viagens ao exterior. Em março de 1997, foi esfaqueado (com carga de caneta) nos dois olhos por um colega na penitenciária psiquiátrica, durante uma briga.

Acredita-se que ele estava em seu quarto quando foi atacado. Seu assassino disse que o matou depois que ele falou que deus mandou que matasse 13 mulheres. Disse que se isso fosse verdade, o Diabo tinha mandado que o matasse. Em março de 1996, Pete já tinha sido atacado por outro interno, nume tentativa de garroteamento com um fone de ouvido.

Thomas Quick (+ 15 vítimas)


Primeiro no ranking sueco. "Tommy Boy" matou pelo menos 10 pessoas na Suécia em dois anos. Foi abusado fisicamente e sexualmente na infância, e ao crescer queria ser padre. Em vez disso, tornou-se um serial killer. Cometeu seu 1º assassinato quando tinha 14 anos. Gostava de matar garotos e fazer sexo com seus corpos. Também os desmembrava e levava partes de seus corpos como troféu. Quando preso, alegou ter um cemitério particular, mas este nunca foi encontrado. Foi condenado por matar uma família holandesa de férias no norte da Suécia, em maio de 1997, e por matar um turista israelense em 1998. Preso, confessou mais 6 assassinatos na Noruega. Mais 5 mortes foram ligadas a ele.

Em novembro de 1997, a polícia norueguesa encontrou fragmentos de osso de uma das vítimas. O caso, famoso na Noruega, estava sendo investigado há mais de 10 anos. A garota tinha desaparecido de uma área residencial em Drammen em julho de 1988. Nada mais se ouviu sobre ela até março de 1996, quando Quick confessou que a raptou e matou. Descreveu seu relógio de pulso com muitos detalhes e mostrou onde supostamente a enterrou. Ali encontraram seus restos.

Ao reencenar o assassinato de dois turistas holandeses, Quick entrou em surto psicótico, perdeu o controle e começou a uivar, ranger os dentes furiosamente. Para manter a Suécia em segurança, está preso num hospício de segurança máxima para criminosos insanos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Paul Bernardo e Karla Homolka


Era tudo muito bom para ser verdade. Em 17 de outubro de 1987 Karla Homolka, com 17 anos vai para uma convenção sobre veterinária em Toronto onde conhece Paul Bernardo em seu hotel. Paul e Karla eram originais e selvagens na cama, e ela o amava tanto que se tornava co-dependente de Paul, fazendo absolutamente tudo para manter seu amor. Porém o que realmente os diferenciava da maioria dos casais foram os diversos anos em que Karla tornou-se submissa as situações ultrajantes que seu amor lhe impunha.

Paul não perdoava o fato de Karla não ser virgem quando se conheceram, deixando-o obsessivo pela virgindade de Tammy, irmã mais nova de Karla, convencendo-a de que era sua responsabilidade “oferece-la” a Paul, sem o conhecimento ou consentimento da irmã, e aceitando ainda a idéia de registrar todo o evento como uma boa lembrança, uma prova de seu amor por Paul. Karla trabalhava em uma clínica veterinária, o que facilitava a disponibilidade dos sedativos de animais, como o halothane (um anestésico usado em cavalos antes de cirurgias) utilizado na irmã para facilitar o estupro.

O objetivo jamais fora matar a irmã, mesmo com suas crises de ciúmes no verão de 1990, quando Paul e sua irmã demoraram 8 horas para chegar a casa, e as freqüentes sugestões de Paul sobre seus desejos por uma garota virgem. Mas apenas dopa-la com um pano molhado de sedativo e dá-la de presente de natal para Paul, permitindo que ela respirasse e com a segurança se uma violação sem culpados e organizada.

Então, em 23 de dezembro de 1990 Paul utiliza sua filmadora nova para fazer vídeos do Sr. e a Sra. Homolka, suas filhas, Karla, Tammy e Lori e as decorações de natal da casa. Quando à noite, após os outros membros da casa irem para cama, ambos puderam trabalhar em Tammy, dobrando-a com bebidas ate que ficasse fora de si, o que seria rápido com a mistura dos sedativos e do álcool.

Tão logo a garota desmaiou o casal a levou ate o porão e Paul a prendeu na filmadora, começando a estuprá-la sobre o divã, enquanto a Karla a mantinha desacordada, ate que foi requisitada a fazer avanços sexuais em Tammy que dormia, foi quando Tammy deu um impulso para cima e eles se lembraram que a menina não havia comido, e com o excesso de álcool tenderia a vomitar caso sua cabeça não abaixasse facilitando a respiração

O único problema é que o vômito já havia bloqueado sua respiração levando-a para morte, e qualquer tentativa de ressuscitá-la fora em vão, então Paul e Karla vestiram-na, esconderam as drogas e a câmera e chamaram a ambulância, com os pais da menina percebendo tudo apenas quando a garota era levada para fora da casa já morta. Porém todos foram induzidos a pensar que fora um acidente e que os dois nada sabiam sobre Tammy Ter bebido.

A morte da garota apenas aumentou a obsessão de Paul por ela, mostrando desolado parte do vídeo para os amigos, e assistindo-o compulsivamente quando estava sozinho, sem Tammy para satisfazê-lo em seu desejo, e frustrado com a situação, costumava culpar Karla pela morte da irmã.

Porém, apesar do belo presente de Karla, Paul com seus 26 anos tinha outros planos quanto a casar-se com aquela mulher que estava longe de ser uma virgem para suas fantasias.

Em 1990 Karla une-se a um contabilista profissional considerável, sofisticado e com dinheiro. Seria o início de uma união que seus familiares e amigos jamais esqueceriam.

Apesar de possuir outros interesses, Karla casou-se e deu-se completamente ao seu homem, que não pouparia despesas em uma cerimônia pródiga, em uma igreja histórica próxima a um lago no Niagara com cavalos, carruagens, champanhe e um jantar para cento e cinqüenta pessoas. Paul cuidaria detalhadamente do casamento, desde o vestido de $ US 2,000 que Karla usaria ate os votos onde Karla deveria dizer “ama-o, honra-o e obedece-o”, não permitindo que o ministro pronunciasse “marido e esposa”, mas apenas “homem e esposa”.

O casamento seria para este homem apenas mais uma oportunidade de negócio grande, onde poderia chegar a gastar $ 50,000 visando obter amigos influentes depois, como Scott Burnside & Cairns de Alan registrariam em Inocência Mortal. Porém o Paul que se casaria com Karla aquela noite estava muito longe de ser aquele garoto que nasceria em 1964.

Após o casamento mudaram-se para o quieto subúrbio de Dalhousie, onde a Karla conheceria quem realmente era Paul e onde a situação só tenderia ao caos.

Depois do casamento o casal mudou-se para uma casa em Bayview em Santa Catherines, Paul que crescera no negócio de contrabando de cigarros começara a roubar placas de carros e licenças que justificassem sua freqüentes passagens pela linha Americano-Canadense, foi esta necessidade que o levou ao encontro de sua primeira vítima.

Leslie Mahaffy era uma adolescente rebelde, de forte personalidade e independência que ignorava seus horários dedicando-se a promiscuidade e a pequenos roubos de lojas, coisa que seus pais começaram a responder severamente a seus atos. Foi em uma sexta-feira, dia 4 de junho de 1991 quando Leslie saiu com seus amigos permanecendo fora ate depois de seu horários, ao chegar em sua casa as 2:00AM encontrou a porta fechada, e não podendo ir para a casa de uma de suas amigas decidira dar a volta e acordar seus pais pelos fundos, mas ao fazê-lo deparou-se com Paul que a forçou com uma faca a entrar em seu carro.

Enquanto Karla dormia Paul examinara cuidadosamente a garota de apenas quatorze anos e despido começou sua nova gravação. Ao acordar Karla ficara irritada ao ver que seu marido havia usado seus melhores champagnes em sua nova diversão, mas sua raiva não durou muito, voltando logo a ser uma esposa obediente e submissa.

Paul dera instruções detalhadas a Karla de como fazer amor com Leslie, tornando-se um diretor compenetrado de uma importante filmagem, com cada detalhe perfeitamente produzido, após o prelúdio de sua esposa, Paul dirigiu-se a garota submetendo-a a uma brutal forma de sexo anal que a levaria a morte.

Na noite de 29 de junho de 1991, uma casal que navegava no lago Gibson encontraram blocos de concreto com estranhos pedaços de carne encerradas nele, olhando melhor eles conseguiram identificar o que seria o pé de uma jovem garota. Em pouco tempo o rio estava inundado de policiais que encontrariam mais cinco blocos despejados em águas rasas, o que fez os agentes acreditarem que a pessoa que jogara o corpo no local não conhecia a área, pois ao contrário teria despejado o corpo em uma parte mais profunda. Em pouco tempo o corpo seria reconhecido como pertencido a Leslie

No dia 16 de abril de 1992, uma jovem garota titulada “Kristen French” de 15 anos foi seqüestrada do estacionamento de uma igreja, a bonita garota, parara sobre o carro de Paul para dar informações a certa mulher que não conseguia entender o mapa, foi quando Paul a força entrar no carro.

Apesar de “Kristen” ser maior e mais forte que Karla, era o suficiente esperta para saber que a cooperação era sua única chance de manter-se viva, pois os tinha visto claramente, quanto mais a garota cooperava com os abusos ultrajantes, pior e mais sádico Paul se tornava, sendo tudo gravado em vídeo cassete.

Em um trecho do livro de Willian, ele descreve um momento que afirma a obediência de “Kristen”:

PAUL: “eu estou indo mijar em você, aprovado? Então eu estou indo cagar em você.” Kristen não se moveu, nem mesmo quando Paul golpeava sua cara com um pênis semi-ereto

“Não me deixe louco, não vou feri-la” dizia Paul começando a sorrir enquanto friccionava sua virilha sobre sua cara

“Não se preocupe, não vou mijar na sua cara.”

Willian descreve, que após isso Paul avança sobre a garota e começa a urinar sobre ele, girando as nádegas sobre a cara de “Kristen” e agachando-se para tentar defecar sobre ela, sem sucesso...

No local onde “Kristen French” foi capturada ficaram um pedaço do mapa usado como isca, um dos sapatos da garota e mechas de cabelo.

Apesar de toda a gravação, o sofrimento da jovem garota duraria mais um dia ate que o casal decidisse mata-la, pouco antes de ir a um jantar na casa dos pais de Karla, seu corpo seria encontrado despido em uma vala na cidade de Burlington - Ontário no dia 30 de abril de 1992, com os investigadores concluindo que não havia ligação entre seu assassinato e o de Leslie.

Foi no verão de 1992 que Paul se tornara excessivamente violento não só com as mulheres de quem abusava, mas de Karla, levando-a ao limite, não apenas ao magoá-la e humilha-la tantas e tantas vezes, mas foi neste verão que a série de agressões tornaram-se muito demasiado intensas.

Em janeiro de 1993 após ficar hospitalizada devido aos maus tratos de Paul, que deixara seus olhos completamente pretos, além de contusões pelo corpo todo, finalmente seus pais conseguiram convence-la a refugiar-se na casa de amigos da sua irmã Lori, a policia do Niagara então foi chamada levando Karla ao hospital para exames.

Então, em 1987 Paul torna-se um estuprador, agarrando mulheres que saiam de ônibus e arrastando-as para a terra, forçando a ao sexo e o sexo anal e deixando-a ir. Dois anos depois, com diversas violações a policia havia recolhido várias evidências físicas das mulheres violentadas, mas continuavam sem suspeitos, ate conseguirem um bom desenho do homem que havia violado cerca de treze mulheres, quando a policia divulgou o desenho não houve por muito tempo duvidas quanto a esta decisão, posto que teoricamente Karla soubesse o que Paul estava fazendo e o incentivara, e com o depoimento de uma das vítimas que se recordava de ter visto uma mulher com uma câmera acompanhada do estuprador.

Os policiais logo perceberam o perigoso trabalho que Paul realizava como o estuprador de Scarborough. O comitê de detetives da policia metropolitana tornaram-se totalmente envolvidos no caso, pela similaridade entre as vítimas, tornando claro que era uma dupla. Diferentemente de outros estupradores, este era um homem novo, bem apresentado que não as matava, mas as violava querendo sempre ouvir coisas específicas, e tinham ocorrido em lugares próximos um do outro, sendo todos na vila de Guildwood, Scarborogh.

Antes do natal de 1987, uma das vítimas dera uma descrição bem específica de seu agressor, como ter cerca de seis pés de altura, limpo, barbeado, sem artes no corpo, sua descrição fizera um retrato falado exato a Paul Bernardo, porém a polícia não o divulgou. Uma das antigas namoradas de Paul já havia ido a polícia diversas vezes queixando-se das violações brutais, agressões, abusos e ameaças constantes recebidas por Paul, mas mesmo com as queixas e agressões similares a do estuprador de Scarborogh, o fato de que este morava nas proximidades dos locais onde as vítimas foram abusadas e de que as vítimas haviam reconhecido o carro do estuprador como sendo um Capri branco (o mesmo de Paul), o caso foi arquivado.

Em 1990, praticamente quatro anos após o início do pesadelo em Scarborogh, policiais resolveram publicar o retrato falado, juntamente com uma recompensa de 150,000 $, neste período Paul havia deixado seu trabalho com Waterhouse e dedicava-se apenas ao contrabando de cigarros, porém seus antigos colegas de trabalho maravilharam-se com a semelhança em Paul e o retrato, porém com o grande número de telefonemas os policiais não deram realmente importância a Paul.

O detetive Steve Irwin passou todas as evidencias físicas para Kim Johnston do laboratório forense, então pelas amostras podia-se determinar que o criminosos era um não secretor, de tipo sanguíneo similar ao de 12.8% da população masculina, porém ao ser chamado, Paul não apresentou qualquer reação que o colocasse no perfil de um estuprador em série, sem também se negar a ceder amostras de sangue, saliva e de seu cabelo.

Suas amostras, juntamente com mais 230 de outros suspeitos foram entregues a Kim, que após exames descartou a maioria, deixando apenas cinco como similares ao tipo sanguíneo do criminoso, Paul estava entre um dos cinco suspeitos, porém só iria para testes adicionais em 1992, pelo fato de o criminoso haver parado com a onda de ataques e o caso não foi tratado com a devida atenção.

Depois da morte de Leslie as investigações passaram a ser concentradas em áreas próximas as cataratas do Niagara, fortalecendo o pessoal de investigação com a força tarefa verde fita recomendado pelos peritos forenses do FBI, e quando “Kristen” foi seqüestrado uma mulher lembrou-se de que vira um esforço sobre um carro que ela definiria como sendo um Camaro, fazendo o nome de Paul ressurgir, logo que o superintendente Vince Bevan buscou o todos os possuidores de Camaros da região.

Novamente Paul é entrevistado pelos policiais sendo muito polido e confessando que fora um dos suspeitos no caso de Scarborough, pela similaridade com o retrato falado, os investigadores notaram que se tratava de um homem inteligente, cooperativo e não dirigia um Camaro, e sim um Nissan. Mesmo Paul ter se apresentado bem na entrevista, os dois policiais entraram em contato com o detetive de Scarborough para saber os resultados do inquérito sobre o estuprador, porém Steve explicou-lhes que as amostras de saliva de Paul não haviam sido feitas, sendo que ele fora cancelado como suspeito, o depoimento de seus amigos descartados e os relatórios de queixas da sua antiga namorada haviam sido arquivados. Em 1 de fevereiro de 1993 as amostras foram enfim analizadas e combinaram com as do estuprador de Scarborough, e Paul foi colocado sobre vigilância 24 horas

Em 9 de fevereiro de 1993, Karla foi entrevistada pelo policia, enfatizando os abusos sofridos por Paul, a força tarefa de Toronto a chamou para questionamentos sobre o assassinato “Kristen”. Pelo nível das perguntas Karla percebeu que os policiais já haviam unido os estupros de Scaborough com os de Sta. Catharines, seu nervosismo era compreensivo, uma vez que Karla havia confidenciado a seu tio, que Paul era o estuprador que matara Leslie Mahaffy e “Kristen”.

Karla tratou logo de arrumar um advogado realmente bom, porém os promotores mostraram em diversas entrevistas que Homolka não era necessariamente a vítima inocente que ela tratara de se pintar. Estando de acordo de que a cooperação apenas seria possível com algum tipo de imunidade, por possuir um papel real nos crimes. Em 5 de maio de 1993 o governo ofereceria um acordo que seria aceito em 14 de maio de 1993 onde Homolka levaria uma sentença de 12 anos com possibilidade de condicional após três anos, podendo ate ser que Karla cumprisse sua pena em um hospital psiquiátrico.

No meio de fevereiro, Paul Bernardo seria finalmente preso pelos crimes de Scaborough e os assassinatos de Mahaffy e “Kristen”. Karla chocada e receosa segurava suas ansiedades com grandes quantidades de bebidas e drogas.

No dia 19 de fevereiro de 1993, os policias executam a busca para a casa de Paul e Karla, encontrando um número surpreendente de evidências, pois além das fitas de suas violações, Paul também fazia descrições escritas sobre todas as suas violações, e possuía uma biblioteca extensa de livros e vídeos de desvios sexuais e assassinatos em série. Em meio aos vídeos caseiros os investigadores encontraram um em especial que comprovava que havia tido mais duas mulher em cenas explícitas de lesbianismo com Karla.

Em março durante um pesado tratamento psiquiátrico, com fortes drogas, Karla escreveria uma carta para seus pais.

CARTA DE KARLA HOMOLKA AOS PAIS:

Caros Mamãe, papai e Lori: Esta é a carta mais dura que eu tive que escrever, e provavelmente vocês terão todo ódio de mim uma vez que o lerem. Eu mantive isto dentro de mim. Paul e eu somos responsáveis pela morte de Tammy. Paul estava apaixonado por ela, e queria fazer sexo com ela. Quis-me ajudar-lhe. Ela dormiu pelo efeito da droga. (Paul) ameaçou-me e abusou-me física e emocionalmente quando eu recusei. Nenhuma palavra que eu possa dizer vai fazê-los entender o que se passou comigo. Assim, estúpida eu concordei fazer, como disse. Mas algo, talvez a combinação das drogas e do alimento que comeu a noite, fez com que vomitasse. Eu tentei duramente reanima-la. Eu estou pesarosa. Mas nenhuma palavra que eu possa dizer pode trazê-la. Eu daria contente minha vida para ela. Eu não espero que me perdoem, porque eu jamais me perdoarei.

O julgamento de Karla iniciado em 28 de junho de 1993 foi recheado de um clima de espetáculo, onde Karla parecia “impassível com um vestido esverdeado e largo para seus ombros e sapatos ligeiramente altos e pretos, muito diferente da aparição anterior no tribunal, desta vez Karla parecia uma matrona, com cílios postiços, batom vermelho e a feição extremamente endurecida”.

O relatório psiquiátrico de Karla afirmava que ela tinha plena consciência do que estava acontecendo, mas que seu estado de obediência, medo e servidão a tornaram incapaz de defender, a si mesma ou a outros. Seus advogados utilizavam a sua pouca idade, abusos sofridos pelo marido e a falta de registros criminais para defender Karla, a fim de conseguir uma pena branda por assim dizer.

O julgamento do Paul demorou dois anos após sua prisão, já que Paul colocará seu advogado em uma situação ética difícil quando entregou-lhe as fitas cassetes em que se registravam suas aventuras sexuais, acreditando que assim essas fitas não cairiam em mãos erradas, porém quando os promotores souberam das fitas, pressionaram seu advogada, não restando-lhe alternativa, a não ser entregá-las e retirar-se do caso.

Assim o julgamento de Paul Bernardo apenas começaria em 1995, tendo os videocassetes como evidencias que o prejudicavam substancialmente. Paul respondia então pela acusação de dois assassinatos de 1° grau, duas acusações de atentado violento ao pudor, duas acusações de cárcere privado, uma acusação de seqüestro e uma acusação de “executar um indignity em um corpo humano”.

Durante dois anos as informações sobre o caso haviam ficado em sigilo, porém durante o julgamento as histórias se confrontavam, hora mostrando o agitado dia a dia de Karla como vitima de um sádico, e hora apresentando fitas onde Karla aparecia masturbando-se para a câmera, o que fora um choque para todos no tribunal, pois por tanto tempo havia sido feito diversas especulações sobre a relação entre Paul e Karla e como esta havia sido submissa e dominada por seu marido, que os presentes não esperavam vê-la em apresentações sexuais tão detalhadas. Cenas tais que foram explicadas pelos promotores como uma amostra do modo que Paul dirigia, escrevia os script’s dos vídeos cassetes, e como dominava as ações de Karla, ajudando apenas para aumentar a imagem de Paul como um “depravado” sexual.

Quando Karla foi chamada para depor, ficou claro que o nível de degradação sexual não se comparava com a que ele havia começado com as outras namoradas antes de Karla, chamando-a de cadela, forçando-a a usar coleira de cachorro, introduzindo objetos em sua vagina e estrangulando-a para satisfazer suas fantasias sádicas.

Os advogados de Paul rebateram, ameaçando a credibilidade de Karla, a fim de mostrar que ela não era uma vítima indefesa, mas sim uma participante impulsiva, sem moral ou remorso e que estava disposta ao assassinato em par.

A negociação entre Karla Homolka e o governo canadense foi duramente criticado e colocado como um dos piores negócios do governo do Canadá com uma testemunha criminal. Em 1 de setembro de 1995 terminou o julgamento de Paul Bernardo, enquanto Karla conseguira uma pena de doze anos, Paul pegara uma pena de prisão perpétua com direito a condicional após vinte e cinco anos de prisão, apesar de ser improvável que ele um dia venha conseguir a condicional. Em 2000 as apelações de Paul Bernardo foram negadas, assim como o pedido de condicional de Karla Homolka em 2001.

Durante o tempo em que esteve presa, Karla Homolka recebeu avaliações psicológicas de pelo menos 7 psicólogos que constataram depressão clínica severa, estress pós traumático e psicopatia, porém este não foi diagnosticado por medico especializado e sim apenas sugerido diversas vezes, dificultando seu pedido de condicional em 2001. Em 2005 após seu pedido de condicional ser negado o psiquiatra Louis Morrisette diria que Karla com 35 anos já não representava um ameaça a comunidade e que não era uma psicopata. Embora Karla não fosse psicopata, aceito fazer cursos para administração da raiva, e tratamento para vitimas de trauma, conseguindo também seu “grau de celibatário na universidade de psicologia” com níveis bastante elevados.

Em 22 de setembro de 2000 a gazeta de Montreal publicou um artigo que sugeria que Karla estava tendo um relacionamento lésbico com uma outra presidiária.

Homolka foi libertada em 4 de julho de 2005 planejando morar em algum distrito de Montreal, que não foi divulgado. A sua liberdade apenas foi concedida com a obrigação de Karla de informar as autoridades sobre o endereço de sua casa, trabalho e com quem moraria, notificando sempre que houvesse mudanças nos itens acima ou em seu nome; informar com 72 hora de antecedência sempre que planejasse deixar sua residência por mais de 24 horas; não poderia contatar Paul Bernardo, a família das vitimas, ou outros criminosos violentos; não deveria conviver com adolescentes menores de 16, ou com drogas; deveria continuar fazendo terapia e fornecer amostras do seu DNA a policia.