quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Pedreiro Matador (Admar Jesus da Silva)


Um pedreiro de Góias confessou ter assassinado seis adolescentes à paulada depois de os ter violentado, mostrou às autoridades onde enterrou os corpos.

Segundo avança hoje o Globo.com, um pedreiro de Góias, no Brasil, confessou ter assassinado seis adolescentes à paulada, em Luziânia, em Goiás, após os ter violentado. "Eles reagiram na hora que eu tentei matar eles. Eu matei todos a paulada", disse.

Admar Jesus da Silva, de 40 anos, que já teria cumprido pena por crime de pedofilia, foi detido pelas autoridades este sábado.

O homicida, após confessar o crime, levou as autoridades até uma fazenda em Luziânia, indicando-lhes o local onde enterrou os corpos dos seis adolescentes: Diego (13 anos), Paulo Victor (16), George (17), Divino (16), Flávio (14) e Márcio Luiz (19), adianta ainda o Globo.com.

O caso, que teve repercussão nacional, remonta ao final do ano passado, quando começaram a desaparecer os adolescentes num bairro pobre da região. A polícia federal, que já investigava o pedreiro há dez dias, terá conseguido prender finalmente o homicida devido à descoberta de um telemóvel de uma das vítimas que estaria na posse de um parente seu.

Segundo o Globo.com, Admar Jesus da Silva teria atraído os adolescentes através de ofertas de dinheiro.

O Pedreiro Matador (Admar Jesus da Silva)

Um pedreiro de Góias confessou ter assassinado seis adolescentes à paulada depois de os ter violentado, mostrou às autoridades onde enterrou os corpos.

Segundo avança hoje o Globo.com, um pedreiro de Góias, no Brasil, confessou ter assassinado seis adolescentes à paulada, em Luziânia, em Goiás, após os ter violentado. "Eles reagiram na hora que eu tentei matar eles. Eu matei todos a paulada", disse.

Admar Jesus da Silva, de 40 anos, que já teria cumprido pena por crime de pedofilia, foi detido pelas autoridades este sábado.

O homicida, após confessar o crime, levou as autoridades até uma fazenda em Luziânia, indicando-lhes o local onde enterrou os corpos dos seis adolescentes: Diego (13 anos), Paulo Victor (16), George (17), Divino (16), Flávio (14) e Márcio Luiz (19), adianta ainda o Globo.com.

O caso, que teve repercussão nacional, remonta ao final do ano passado, quando começaram a desaparecer os adolescentes num bairro pobre da região. A polícia federal, que já investigava o pedreiro há dez dias, terá conseguido prender finalmente o homicida devido à descoberta de um telemóvel de uma das vítimas que estaria na posse de um parente seu.

Segundo o Globo.com, Admar Jesus da Silva teria atraído os adolescentes através de ofertas de dinheiro.

sábado, 3 de abril de 2010

Jeffrey Dahmer


Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio 196028 de Novembro, 1994) foi um serial killer Americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo.

Infância e adolescência

Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960, às 15h34m. Filho de Lionel e Joyce Dahmer. Sua família em breve se mudou para Bath, Ohio, aonde estudou na Revere High School. Dahmer dissecava animais mortos e em sua adolescência era alcoólatra e solitário.

Dahmer estudou na Universidade de Michigan, mas largou o curso após dois semestres. O pai de Dahmer então o forçou a entrar no Exército, aonde ele foi forçado a servir por seis anos mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981 eles lhe deram uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer disse a polícia que não conseguiria ver seu pai então foi para Miami Beach, Florida porque ele estava "cansado do frio".

Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Em Agosto desse ano foi detido por expor a si mesmo numa feira estatal. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses.

No Verão de 1988 a sua avó pediu-lhe que saísse de casa, devido as suas noitadas, estranha personalidade e os maus cheiros provenientes do porão. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee's West side.

A 25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi libertado. Pouco depois começou uma onda de crimes, que só terminaram em 1991.

Homicídios

Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e sangrando pelo ânus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse à polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia devolveu-o a Dahmer. A polícia sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigou. Mais tarde foram encontrados corpos, atrás do seu quarto, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmebrou Sinthasomphone, guardando o seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram despedidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido “os amantes” ).

No Verão de 1991, Dahmer matava aproximadamente uma pessoa por semana: Matt Turner (30 de Junho), Jeremiah Weinberger (5 de Julho), Oliver Lacy (12 de Julho) e Joseph Brandehoft (18 de Julho).

Prisão

Em 22 de Julho de 1991 Dahmer atraiu Tracy (Traci) Edwards a sua casa. Segundo a vítima, ele e Dahmer lutaram para este lhe pôr algemas. Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia. Edwards conduziu a polícia até ao apartamento de Dahmer. Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um policial subjugou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, despojos humanos (incluindo cabeças e pênis), alguns deles guardados no frigorífico. A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213 ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário. Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação, para criar "zombies".

Julgamento

Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão. Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte.

Prisão e morte

Dahmer cumpriu a pena no Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo seu pai. Roy Ratcliff, um pastor local, concordou em batizá-lo.

Depois de assistir a um serviço religioso na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer ficou apenas com feridas superficiais.

Em 28 de Novembro de 1994 Dahmer e outro preso por assassinato, Jesse Anderson, foram atacados de surpresa e espancados até à morte por Christopher Scarver, também preso, diagnosticado como psicótico(afirmava receber visões do além, sendo que em uma delas teria recebido a ordem para assassinar Dahmer e Anderson). Dahmer morreu a caminho do hospital, devido a vários traumas na cabeça.

O apartamento 213 foi demolido e agora é um lote vago. Existem planos para o tornar num jardim em memória às vítimas.

Em 1994 Lionel Dahmer publicou o livro A Father's Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Lionel está reformado e vive com a mulher em Medina Country, Ohio. Ambos afirmam que continuam a amar Jeffrey, apesar dos seus crimes.

Andrei Chikatilo


Andrei Chikatilo, nascido na Ucrânia em 16 de outubro de 1936, tornou-se o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no século XX. Quando criança era, juntamente com seus irmãos, atormentado pela história do seqüestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stepan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na década de trinta. Apesar da veemência de sua mãe ao contar a história, nunca foi encontrado nada que comprovasse a existência de algum Stepan Chikatilo, não há registros de seu nascimento nem de sua morte. Durante a juventude, Andrei sofreu muito com uma disfunção sexual que o tornou temporariamente impotente, causando-lhe certo abalo psicológico. Apesar do casamento, na década de sessenta, do qual nasceram seus dois filhos, Andrei sempre acreditou que havia sido cegado e castrado ao nascimento, o que o levou a ter comportamentos mórbidos de violência e vingança.
Formado, Andrei começou a trabalhar em uma escola para rapazes, situada em Rostov-on-Don, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos, que inicialmente o chamavam de “ganso” (devido a seu pescoço comprido e estranha postura), mas depois passaram a chamá-lo de “maricas”, uma vez que passou a molestar estudantes no dormitório. Apesar de sua idade e tamanho, Andrei sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar sempre consigo uma faca.

Sua verdadeira face foi descoberta quando seus crimes vieram à tona: durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, na sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou trens. A inaptidão das autoridades russas, associada a sua recusa em aceitar o fato de que existia um serial-killer agindo em sua sociedade perfeita, permitiram que Andrei agisse por vinte anos. Detido certa vez para averiguações, foi libertado logo depois, quando ficou comprovada a incompatibilidade entre seu sangue e o sêmen encontrado nas vítimas (algo raro, mas possível de ocorrer). Isso só fez com que Andrei passasse a agir com mais despreocupação. Sua prisão só foi possível graças a determinação de dois investigadores, envolvidos com sua primeira detenção, que lembraram de seu nome depois que ele foi visto saindo de um bosque próximo a uma estação de trens, algo compatível com os locais onde as vítimas eram escolhidas e depois abandonadas.

Em seu julgamento, Andrei definiu-se como um “aborto da natureza, uma besta louca”, ao qual “só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele”, nas palavras do próprio. Seu desejo foi atendido, com sua execução ocorrendo na prisão, em 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento. Mas, antes disso, Chikatilo ainda pode chocar toda a sociedade soviética, com as descrições sangrentas de seus crimes e de como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas. Andrei, certa vez, afirmou o seguinte sobre sua sexualidade: “Olhe que coisa mais inútil. Você pensa que se eu pudesse fazer alguma coisa eu não faria ?… Eu não sou um homossexual… Eu tenho leite em meus peitos; eu vou dar à luz!”

Eddie Glen


O homem que inspirou os filmes Psicose e O Massacre da Serra Elétrica, teve uma infância difícil: sua mãe, Augusta, era uma fanática religiosa e moralista, que impedia tanto Eddie quanto seu irmão, Henry, de trabalharem fora da fazenda da família e de manterem qualquer contato com mulheres. Eddie, já de meia-idade, ficou sozinho em sua fazenda, com a morte de seu irmão e sua mãe (seu pai morrera pouco tempo antes), neste momento suas atitudes bizarras começaram a aparecer: empalhou o corpo da mãe e o guardou num quarto, masturbando-se ocasionalmente em frente ao mesmo. Além disso, Eddie passou a violar túmulos recentes e roubar a pele dos corpos para fazer roupas e outros objetos. Mas foi em dezembro de 1954 que Eddie abandonou os atos bizarros para cometer seu primeiro homicídio, atacando a tiros Mary Hogan, de 54 anos.

Em 1957, Eddie fez sua segunda vítima, Bernice Horden, mas evidências, como seu caminhão parado a noite inteira em frente a cena do crime, levaram a sua prisão. Quando entraram na casa da fazenda, onde Eddie morava, os policiais se depararam com horrores que mal podiam imaginar, o até então recluso fazendeiro, escondia um segredo mórbido e doentio, somente revelado naquele momento: um crânio usado como tigela de sopa, braceletes e um abajur de pele humana, um cinto feito de mamilos, um coração humano no forno e o corpo de Bernice, do lado de fora, pendurado, decapitado e partido ao meio.

domingo, 28 de março de 2010

O Palhaço Assassino


JOHN WAYNE GACY JR.

“O Palhaço Assassino”

americano; nascimento: 1942 – morte: 1994

ASSASSINATOS: 33 ou mais

A HISTÓRIA DO SERIAL KILLER JOHN WAYNE GACY

“Menininha” do papai

John Wayne Gacy Jr. nasceu em 1942, em Chicago, nos Estados Unidos. Tinha duas irmãs. Seu pai, John Gacy, era alcoolista e aparentava não gostar do filho: batia-lhe sem grandes motivos, chamava-lhe de “menininha”. A mãe também era vítima deste homem. Apesar disto, aparentemente Gacy Jr. gostava do pai.

Aos 11 anos, Gacy foi atingido na cabeça por um balanço. Nos cinco anos seguintes, periodicamente sofria escurecimentos da visão. Foi descoberto um coágulo em seu cérebro, que foi removido cirurgicamente, e houve a remissão do problema.

Contudo, Gacy ainda manteve outros sintomas hipocondríacos, que o ajudavam a afastar-se de atividades mais masculinas, como a prática de esportes violentos – ocasionalmente tinha queixas cardíacas, por exemplo.

gacy casou-se, mas gostava de rapazes

Apesar de tudo isto, John Wayne Gacy formou-se em Administração e tornou-se vendedor de sapatos. Casou-se com uma colega de trabalho cujo pai possuía um restaurante de frangos fritos, em outro estado, e logo John passou a gerenciar tal estabelecimento, com desenvoltura.

Em 1968, um evento que pegou de surpresa todos os seus conhecidos: foi acusado de ter subjugado sexualmente, por um longo período de tempo, um jovem empregado. Gacy contratou um adolescente assassino para espancar uma testemunha da promotoria, e mais acusações pesaram sobre ele. Negociando uma confissão, foi sentenciado a dez anos de prisão.

Prisioneiro “modelo”, foi solto menos de dois anos depois. Entretanto, sua esposa o largou, neste período. Gacy voltou então para Chicago.

Cidadão exemplar, palhaço em festas, mas…

Estabeleceu-se como construtor. Logo se casou. Desenvolto, logo adquiriu popularidade com os vizinhos. Participava da política (seu pai detestava políticos), tendo posado para uma foto ao lado da primeira-dama do país, a esposa de John Carter. Fantasiava-se de palhaço em festas caritativas. Era membro do Conselho Católico e da Defesa Civil.

Foi então que começou a matar, perto de fazer 30 anos. Muitas vezes atacava conhecidos, mas em outras ocasiões abordava pessoas na rua, às vezes de uma forma convidativa, outras mais intimidativo. Escolhia sempre pessoas do sexo masculino – adolescentes ou jovens adultos.

Sodomizava-os, torturava-os e depois os matava, geralmente sufocados ou estrangulados. Enterrava os corpos no chão de sua casa – até que, sem espaço, começou a jogá-los em um rio.

Gacy é pego

Foi pego em 1978. Sua empresa prestou um serviço de reforma a uma loja, e nesta loja Gacy convidou um jovem a trabalhar em sua firma. O jovem, quando foi encontrar Gacy à noite, disse a amigos o que estava indo fazer. Quando se notou o seu sumiço, a polícia foi à casa de Gacy e sentiu o odor pútrido da morte. Entretanto, não foram encontrados corpos, mas: sedativos, algemas, livros sobre homossexualismo, instrumentos para “jogos” sexuais, uma pistola, um pênis de borracha, maconha, além de objetos que aparentavam não pertencer a Gacy.

A polícia começou a periciar as evidências e instituiu vigilância sobre ele. Descobriu-se então sobre o seu passado ( a condenação em outro estado) e que vários empregados seus, que geralmente eram menores, haviam desaparecido. Acabaram voltando à sua casa…

Quase 30 corpos enterrados

Que ainda tinha aquele cheiro horrível. Resolveram escavar. Foram encontrados nada menos que 28 corpos enterrados! Mais cinco foram resgatados nos rios.

Já preso, John Wayne Gacy tentou culpar “Jack Hanson”, uma suposta segunda personalidade sua.

Em um depoimento, desenhou um mapa com a disposição dos corpos – em seguida, aparentou desmaiar. Quando “voltou a si”, disse que foi “Jack” o autor do desenho. Os vários psiquiatras que o entrevistaram não quiseram embarcar nesta história, embora tenham feito várias hipóteses para o diagnóstico: “pseudoneurótico esquizofrênico paranóico”, “personalidade borderline”, “sociopata”, “narcisista”, “mentiroso patológico” etc.

Gacy era contraditório em seus depoimentos, e em um deles disse lembrar-se de apenas cinco homicídios, e de forma incompleta – sendo que, além disto, as memórias pareciam não ser suas, e sim de outra pessoa, conforme disse.

Condenado à morte

Gacy foi condenado, em 1980, à pena de morte. Mesmo assim, continuou a negar a autoria dos homicídios – dizendo, agora, que os corpos haviam sido colocados em sua casa por alguém que queria prejudicá-lo…

Apesar das contradições e negativas, alguns fatos foram descobertos sobre seu modus operandi: sabe-se que gostava de ler passagens bíblicas enquanto enforcava as vítimas; outras vezes, vestia-se de palhaço enquanto as torturava. Enfiava as cuecas dos rapazes em suas bocas para sufocá-los.

Prisioneiro, artista, inteligente

Na prisão, ainda ganhou bastante dinheiro – com as pinturas que fazia (especialmente populares eram as de palhaço e auto-retratos, mas também retratou Jesus, Hitler, personagens da Disney, outros criminosos etc.) e com outros métodos, como um serviço telefônico pago que criou, onde a pessoa que ligava podia ouvir sua alegação de inocência. Suas pinturas chegaram a fazer parte de exposições.

Tinha uma rotina obsessiva na cadeia: anotava cada ligação, carta ou visita recebida, e até mesmo o que comeu. Conta-se que, nos 14 anos que esteve preso, passou a abusar de álcool e tentou suicídio.

Pouco antes de morrer, em 1994, de injeção letal, já sedado, pronunciou suas últimas palavras: “Kiss my ass!” (”Beije minha bunda!” ou “Beije meu cu!”, traduza como preferir…).

TED BUNDY – ANÁLISE PSICOLÓGICA


A mãe – e um amor mal-resolvido

Para qualquer comportamento humano é possível fazer uma hipótese psicológica. As explicações tentadas no caso de Ted Bundy geralmente unem a questão do desconhecimento da identidade verdadeira da mãe ao sofrimento pelo fato de a primeira namorada ter lhe abandonado.
A questão da mãe (o “Complexo de Édipo”) sempre foi muito cara à Psicanálise, e parece bastante tentadora na história de Ted. É fácil dizer que o seu “ódio às mulheres” seria decorrente da decepção de ter sido criado como sobrinho, e não como filho, por sua mãe verdadeira.
Mas analisemos melhor a questão. Na infância e adolescência, Ted acreditava estar vivendo com a irmã, que se casou e teve quatro filhos – também achava, portanto, que os irmãos eram sobrinhos. Mas apesar de acreditar estar vivendo longe dos “pais” (os avós), não há relatos sobre receber, por parte da mãe, um tratamento muito diferente do que recebiam os irmãos. Além disto, há um bom lapso de tempo entre a descoberta sobre a mãe verdadeira (por volta dos 23 anos) e o início dos homicídios confirmados (27 anos). Na idade em que descobriu que a “tia” era mãe, sua personalidade já estava bastante consolidada e poderia sofrer menos alterações do que se tivesse ficado sabendo anteriormente.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Família Manson


Família Manson foi o grupo fundado por Charles Manson, que em 1969 matou a atriz Sharon Tate e o casal Rosemary e Leno LaBianca entre outros crimes, no que ficou conhecido como Caso Tate-Labianca.

Formado por jovens hippies seguidores de Manson, vindos de várias partes dos Estados Unidos para viver em comunidade numa pequena fazenda chamada Spahn Ranch, no sul da Califórnia, próximo a Los Angeles, seus principais integrantes eram:

  • Charles Manson - líder, mentor intelectual e espiritual, condenado à prisão perpétua em 1971 pelos assassinatos do Caso Tate-Bianca. Cumpre a pena em prisão especial na Califórnia.
  • Charles “Tex” Watson- um dos principais 'assistentes' de Manson, foi o principal matador das duas chacinas do Caso Tate-LaBianca. Cumpre pena de prisão perpétua no norte da Califórnia, desde 1970.
  • Susan Atkins - cumpria pena de prisão perpétua pelos crimes Tate-LaBianca. Assassinou Sharon Tate. Foi a primeira dos Manson a morrer, em 24 de setembro de 2009.
  • Bobby Beausoleil - cumpre pena de prisão perpétua pela morte de Gary Hinman, ocorrida poucos dias antes da chacina na casa de Sharon Tate.
  • Patricia Krenwinkel - cumpre pena de prisão perpétua pelos assassinatos no Caso Tate-LaBianca.
  • Linda Kasabian - participou como testemunha dos dois massacres e depois depôs contra os campanheiros no julgamento, recebendo imunidade. Sua localização é incerta desde os anos 70.
  • Leslie Van Houten- cumpre prisão perpétua por participação nos assassinatos do casal LaBianca desde 1971.
  • Lynette 'Squeaky' Fromme - cumpre prisão perpétua por tentativa de assassinato do presidente Gerald Ford em 1975.
  • Sandra Good - Presa em 1975 por enviar cartas com ameaças de morte a executivos de empresas pelo correio, foi condenada a 10 anos de prisão.
  • Steve Grogan - condenado a prisão perpétua pela morte de Donald "Shorty" Shea em 1972, um trabalhador do rancho onde a 'Familia" vivia. Depois de preso, Grogan ajudou a polícia a encontrar o corpo de Shorty e se tornou um prisioneiro modelo. Recebeu liberdade condicional em 1986, sendo o unico integrante da seita de Manson condenado a prisão perpétua a ter conseguido isso.
  • Catherine 'Gipsy' Share - A mais velha das mulheres da 'família' - 26 anos na época do Caso Tate-LaBianca - foi presa em 1971 ao assaltar uma loja de armas na Califórnia com outros integrantes do bando, com a intenção a sequestrar um Boeing-747 para exigir a libertação de Charles Manson e demais assassinos prisioneiros, em troca da vida dos passageiros. Passou cinco anos presa.

Charles Milles Manson (número indeterminado de vítimas)


Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934) foi o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.

Filho de uma prostituta e frequentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Manson acabava de cumprir uma pena de dez anos, em 1964, quando formou uma comunidade estilo hippie em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha idéias grandiosas e os seus seguidores, ou Família Manson como eram conhecidos, jovens homens e mulheres, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo. O próprio Manson acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através de suas canções.[1]

Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa de Roman Polanski, em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon , seus amigos e do casal LaBianca pela "Família Manson", ficaram conhecidos como o Caso Tate-LaBianca.

O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares. Uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados. Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo. Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço, denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.

Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade e testemunha ocular das mortes em Cielo Drive, resolveu fugir e denunciar Charles e os outros integrantes à polícia, além de depor em seu julgamento em troca de imunidade. Ela disse não concordar com os assassinatos, apesar de ter presenciado todos, nas duas noites em que os crimes foram cometidos.

Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos . Embora fosse o líder da "família", ele alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles. Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra",[1] e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Desde a década de 1980, Manson e alguns de seus seguidores, alguns ainda da época dos assassinatos Tate-LaBianca, têm trabalhado em um projeto conjunto conhecido como ATWA (do acrônimo em inglês Air, Trees, Water, Animals), uma referência ao Ar, Árvores, Água e Animais, o sistema de vida do planeta Terra. Manson, de dentro da Corcoran State Prison, na Califórnia, dirige pessoalmente o movimento. Em abril de 2009, em um processo de internacionalização do projeto, apareceu na Internet o website ATWA Brasil, introduzindo a filosofia de ATWA em língua portuguesa.[2] O grupo ATWA Brasil afirma estar em contato com Manson diariamente, e tem postado vídeos e gravações de ligações telefônicas em que Charles Manson fala sobre o Brasil.[3]

Nas últimas décadas Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.

The Lefranc Family ( número de vítimas indeterminados)

Em maio de 1998, uma família do norte da França foi acusada de enterrar inúmeros bebês, resultado de relacionamento incestuoso entre irmã (26 anos) e 3 irmãos. A polícia foi chamada um mês antes por um médico que atendeu aos ferimentos no chefe da família, Paul Lefranc, 76 anos, ferimentos que sugeriam mal tratamento contínuo.

A polícia descobriu que o pai era escravizado, dormia num viveiro de coelhos do lado de fora da casa e era obrigado a comer numa tigela de cachorro. O cachorro da casa era treinado para ataca-lo, e ele também apanhava da mulher e dos filhos regularmente.

The Kobe School Killer (2 vítimas)

Em maio de 1997, um zelador de escola achou a cabeça de Jun Hase, 11 anos, menino com retardo mental que havia desaparecida há três dias. Para decapita-lo foi usado um instrumento afiado, e na sua boca estava enfiada uma mensagem para a polícia. Seu corpo foi encontrado mais tarde, no mesmo dia, debaixo de uma casa nos bosques próximos à escola em que estudava. Era o segundo assassinato naquela área.

Em 15 de março, um atacante não identificado matou com pancadas de cano de ferro uma estudante. Antes disso, duas estudantes tinham sido atacadas com um martelo.

Na nota, o assassino avisava: "Este é o início de um jogo...Vocês policiais me impeçam se forem capazes...Eu desejo desesperadamente assistir pessoas morrerem, é excitante para mim cometer assassinatos. Um julgamento sangrento foi necessário pelos meus anos de grande amargura". A nota acabava em inglês, com as palavras "school kill", e estava assinada com uma misteriosa combinação de caracteres japoneses que significavam vinho de arroz, rosa e sagrado mestre, seguido de o assassino escolar(the school killer).

O assassino também usou um símbolo parecido com o que usava O Zodíaco de São Francisco. Os mesmo slogans foram encontrados escritos nas paredes perto da escola onde a cabeça do menino foi encontrada. Dois gatos mutilados também foram encontrados do lado de fora do primário, último local onde foi visto o menino morto. Perto das duas cenas de crime antes deste ataque, também foram encontradas duas carcaças de gatos.

Em junho, uma pessoa responsabilizou-se pela decapitação do menino numa carta para um jornal, na qual ameaçava matar três pessoas por semana. "I am putting my life at stake for the sake of this game,'' era uma das frases da carta de 1400 palavras. O assassino dizia que se fosse pego seria enforcado, e que a polícia deveria estar irritada com a sua investigação. Também afirmava que só quando matava ficava livre do constante ódio que sofria e aí estava apto a ficar em paz. Dizia que só quando causava dor à pessoa ele consegui diminuir sua própria dor. A carta estava assinada Seito Sakakibara (Apóstolo Sake Devil Rose). Estranhamente, falou que este era seu nome verdadeiro, e disse ter ficado bravo por o nome devil rose ter sido confundido com um apelido ou codinome. Avisou que se errassem seu nome dali para frente ou estragassem seu bom humor, ele mataria 3 vegetais por semana.

No fim de junho, um adolescente de 14 anos foi preso pelo assassinato de Hase e pelos ataques de março. O menino, que não pode ser identificado por causa da idade, era o responsável. Começou carregando facas na escola. Aos 12, já exibia extrema crueldade com animais, arrastando sapos amarrados em sua bicicleta, mutilando gatos e decapitando pombos.

No quarto do garoto foram encontrados vários vídeos pornô e revistas. Pela lei japonesa, o assassino é muito jovem para cumprir pena na cadeia. A corte escolherá entre condicional e reformatório. Nos dois casos, estará livre aos 18 anos para matar mais vezes.

Mary Flora Bell (2 vítimas)



Mary Flora Bell (Inglaterra, 1957) foi a mais jovem homicida da História.

Infância

Filha de mãe solteira, prostituta e mentalmente perturbada, foi sexualmente abusada, entre os 4 e 8 anos de idade.

Mary era filha de Betty McCrickett e Billy Bell, embora não se possa afirmar ao certo sua paternidade. Durante a infância, sua mãe teria tentado assassiná-la pelo menos uma vez. Mary, apelidada May desde cedo, era a filha mais velha de Betty, nascida quando esta contava com dezesseis anos. Billy Bell e Betty foram casados, e acredita-se que Mary tivesse um bom relacionamento com seu pai - fosse biológico ou não. No entanto, Bell seria preso por assalto armado.

Condenação

Ela foi condenada por asfixiar Martin Brown em 25 de maio de 1968, um dia antes de seu 11º aniversário. Matou ajudada pela amiga Norma Bell, que não era sua parenta. Suas duas vítimas tinham 3 e 4 anos e ela também foi acusada de tentar estrangular quatro outras meninas. Foi responsável pela vandalização da enfermaria escolar e de escrever ameaças nas paredes. Considerada culpada de homicídio involuntário em 17 de dezembro de 1968.

Em seu diagnóstico, psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatologia.

Mary Bell foi liberada da custódia em 1980, aos 23 anos, e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984, e o marido. Vinte e sete anos depois de sua condenação, em 2007 e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância. O resultado é uma biografia chamada "Gritos no Vazio".


Theresa Cross (3 vítimas)

Também conhecida como Jimmie Knorr. Mãe de cinco crianças, tinha o hábito de matar suas filhas quando chegavam à puberdade. A mais velha sobreviveu, e semanas depois Teresa tentou retirar a bala sozinha, mas a cirurgia amadora deixou a menina a beira da morte. Então a bondosa mãe deixou a menina trancada num closet, ate que morresse de fome e falta de cuidados. Depois bateu na segunda filha até mata-la. Depois, com a ajuda dos filhos homens adolescentes, levou os corpos montanha acima e os queimou numa pilha de lixo. Quando estava sendo julgada por infanticídio, descobriu-se que antes tinha sido absolvida por ter matado o marido.

Heriberto Seda (3 vítimas)



Copycat do Zodíaco. Fanático pela bíblia, matava suas vítimas porque eram más, demoníacas. Aterrorizou Nova Iorque entre 1990 e 1993. Deixou 3 mortos e cinco feridos. Também mandava cartas para a polícia gabando-se de um pano demente para massacrar pessoas que seriam escolhidas pelo seu signo, uma vítima para cada signo do zodíaco. No início, a polícia pensou que era um trote. Em março de 90, provou que não era. Usando uma máscara de esqui matou Mario Orosco, escorpião, atirando em suas costas e deixando-o à morte. 21 dias depois atacou German Montenedero, gêmeos, que sobreviveu. Em 31 de maio 90 atacou Joseph Proce, touro, que morreu no hospital semanas depois. Uma nota encontrada perto dele tinha a forma de uma torta com símbolos dos signos de suas 3 vitimas e uma mensagem escrita: Zodíaco-Tempo de morrer. A quarta vítima, Larry Parham, sem teto, foi ferido a tiro enquanto dormia num banco do Central Park. Depois falou para a polícia que um estranho tinha perguntado seu signo alguns dias antes de ser atingido.

Perto da cena do crime também foi encontrada outra nota com o signo de Parham. Nesta nota havia uma única impressão digital que depois foi usada para identificar Heriberto como assassino. Depois de algumas cartas para a mídia, nada mais sobre o Zodíaco foi ouvido ate agosto 1992, quando esfaqueou Patricia Fonte, leonina, por 100 vezes, matando-a.

Em 4 de junho de 93 atirou em James Weber, libriano, na perna enquanto ele caminhava. Em 20 de julho ele atirou em John DiAcone, sem teto virginiano.

Em 2 de outubro atirou em Diane Ballard, taurina, e a deixou parcialmente paralisada. Em agosto de 1994 mandou uma carta para o New York Post, e só aí os ataques foram relacionados ao Zodíaco de 1990. No começo as autoridades tiveram duvidas se a carta provinha do mesmo indivíduo. Através da saliva usada para grudar o selo e o adesivo AMOR nas cartas, identificaram Seda. Autoridades disseram que Seda, homem profundamente religioso obcecado por armamentos e lições da bíblia, estava zangado com a irmã de 17 anos por ela andar com tipos de má reputação. Sem razão, atirou em suas costas. Seda abominava traficantes de drogas e delatava todos como informante da polícia.

Em 1996, foi preso depois de intenso tiroteio com a polícia. Quando se rendeu, a polícia apreendeu 13 armas de ar comprimido feitas em casa no forro da casa. Vários armamentos, bombas, livros diabólicos, arco e flecha, facas e manuais de como fazer bombas foram encontrados em seu apartamento.

Durante os ataques, Seda usava o que parecia ser um capacete ou caçarola na cabeça. Ao escrever sua confissão no incidente com a irmã, um sargento reconheceu sua caligrafia e símbolos que usava. Checou as impressões digitais pelo computador da polícia e bateu com aquela encontrada em 1990 no Central Park, e outra encontrada numa carta para o jornal em 1994.

Em junho de 1998 foi condenado por matar 3 pessoas e ferir uma, e recebeu perpétua.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Paul Michael Stephani (3 vítimas)

Presidiário conhecido como ASSASSINO CHORAMINGAS por seus telefonemas chorosos insultando a polícia nos anos 80, confessou cometer 3 assassinatos, dois deles anteriormente sem solução. Em dezembro de 1977, Paul, 53 anos, disse aos investigadores que queria confessar e desculpar-se com os familiares das vítimas antes de morrer de câncer. Tinha um melanoma e menos de um ano de vida. Em suas confissões, que foram gravadas, confessou ter matado uma de 33 afogada em sua própria banheira, outra de 18 furada com picador de gelo e outra de 20 esfaqueada (chave de fenda) e muito surrada mas ainda viva. Também admitiu ter matado Barbara Simons, esfaqueando-a mais de 100 vezes em Mineápolis. Foi sentenciado a 40 anos de prisão por este crime. Foi reconhecido pela vítima sobrevivente através de sua voz, num telefonema ao pedir ajuda para os seus ferimentos, causados pela vítima em questão.

Andonis Daglis (3 vítimas)

Janeiro de 1977, este serial killer grego foi condenado por estuprar e assassinar prostitutas e cortá-las com uma serra elétrica. Por seus crimes foi condenado a 13 sentenças de perpétua. Também foi condenado por tentar matar outras 6 mulheres. Foi chamado pela mídia de O ESTRIPADOR DE ATENAS, estuprava e estrangulava suas vítimas, depois as cortava em pedaços e jogava suas partes ao longo da estrada. Uma das testemunhas escapou depois de convencê-lo que não era prostituta. Toda a Grécia acompanhou seu julgamento pela TV.

Tsutomu Miyazaki (4 vítimas)


Acusado de seqüestrar e matar 4 jovens em Tóquio e Saitama, de 1988 a 1989. Declarou não ter muito interesse em seu próprio julgamento. Admitiu os seqüestras, mas para ele parecia estar num sonho. Depois declarou não se lembrar de nada. Os trabalhos da corte foram suspensos em 1993, para novo laudo psiquiátrico. O primeiro mostrou que sua condição psiquiátrica, apesar dos sinais de desordens de personalidade, ainda o mantinham responsável por seus atos. Um segundo teste contradisse o primeiro, sugerindo que sofria de múltipla personalidade e esquizofrenia.

Em Saitama, seqüestrou uma menina de 4 anos e a estrangulou numa floresta num subúrbio de Tóquio em agosto de 1988. Cinco meses depois queimou o corpo da menina perto de sua casa. Colocou as cinzas numa caixa de papelão e deixou em frente da casa da menina. Em outubro do mesmo ano fez a mesma coisa com uma menina de 7 anos. Em dezembro, aproximou-se de outra menina de 4 anos, estrangulou-a num estacionamento e abandonou seu corpo numa área florestal próxima. Em junho de 1989, raptou uma menina de 5 anos, estrangulou-a em seu carro. Depois mutilou seu corpo e abandonou as partes em áreas florestais de Saitama e Tóquio.

Foi preso em julho 1989 por molestar outra menina, e foi pego pelo pai dela. Confessou os 4 assassinatos durante o interrogatório. Em sua casa foram confiscados mais de 5800 vídeos, dentre eles desenhos animados. Dentre eles havia um com cenas com 5 minutos de duração de uma das mutilações de uma vítima. Disse que não ficava confortável com mulheres, e por isso escolhia crianças. Psicopata, também praticava necrofilia.

Beverly Allit (4 vítimas)


Enfermeira que sofre da Síndrome de Munchausen Modificada (desejo de matar ou machucar para conseguir atenção), recebeu 13 penas de perpétua em 1993, depois de matar uma criança e atacar outras 9. A investigação constatou vários incidentes de pacientes com respiração por ventilação ou recebendo medicamento por soro (defeito nas bombas) em vários hospitais em duas cidades. Está agora internada num hospital para doentes mentais de alta periculosidade. Não é nada provável que saia dali, mas se isso acontecer, pais das crianças juraram matá-la. Vítimas:
* Liam Taylor (sete semanas de idade) - foi admitido na enfermaria de uma infecção no peito e foi assassinado em 21 de fevereiro de 1991.
* Timothy Hardwick (onze anos) - um menino com paralisia cerebral que foi admitido para a enfermaria após uma crise epiléptica.
Ele foi assassinado em 5 de março de 1991.
* Kayley Desmond (então um ano de idade) - foram internados na unidade de uma infecção no peito. Allitt tentou matá-la em 8 de Março de 1991, mas a criança foi reanimada e transferida para outro hospital, onde se recuperou.
* Paul Crampton (então com cinco meses de idade) - foram internados na unidade de uma infecção no peito, em 20 de março de 1991. Allitt tentou matá-lo com uma overdose de insulina em três ocasiões, que dias antes ele foi transferido para outro hospital, onde ele se recuperou.
* Bradley Gibson (então com cinco anos de idade) - foram internados na unidade de pneumonia. Ele sofreu duas paradas cardíacas em 21 de março de 1991, devido a overdoses Allitt administração de insulina, antes que ele fosse transferido para outro hospital, onde ele se recuperou.
* Yik Chan Hung (também conhecido como Henry, então com dois anos) - foram internados na unidade depois de uma queda, em 21 de março de 1991. Ele sofreu um ataque de dessaturação de oxigênio, antes de ser transferido para outro hospital, onde ele se recuperou.
* Becky Phillips (dois meses de idade) - foram internados na unidade de gastroenterite em 1 de Abril de 1991.
Ela foi administrada uma dose excessiva de insulina pelo Allitt e morreu em casa dois dias depois.
* Katie Phillips (então dois meses de idade) - Twin Becky foi admitido na enfermaria como medida de precaução após a morte de sua irmã. Ela teve que ser reanimado após duas vezes inexplicáveis episódios de apnéia (que foram encontrados mais tarde para ser devido à overdose de insulina e potássio). Após a segunda vez que ela parou de respirar, ela foi transferida para outro hospital, mas, por esta altura, tinha sofrido dano cerebral permanente, paralisia parcial e cegueira parcial devido à privação de oxigênio. Seus pais haviam sido tão gratos aos cuidados Allitt de Becky que haviam pedido a ela para ser madrinha de Katie. Em 1999, Katie foi concedido £ 2.125 milhões de euros, por Lincolnshire Health Authority, para pagar o tratamento e equipamentos para o resto de sua vida. Lincolnshire Autoridade de Saúde não aceitou a responsabilidade, mas não reconhecem que Katie tinha o direito de compensação [1].
* Claire Peck (quinze meses de idade) - foram internados na unidade após um ataque de asma em 22 de Abril de 1991. Depois de ser colocado em um ventilador, ela foi deixada sozinha no cuidado Allitt para um curto intervalo de tempo durante o qual ela teve uma parada cardíaca. Ela foi reanimado, mas morreu após uma parada cardíaca segundo, novamente após um período em que ela foi deixada sozinha com Allitt.

Zoo Man (4 vítimas)


Em fevereiro de 99, depois de um júri se julgar incapaz de definir se "Zoo Man" era insano, o julgamento foi anulado nesta acusação de quádruplo homicídio. A defesa alega que ele tem múltipla personalidade, e que não tem controle sobre isso. Uma personalidade em particular, o diabólico alter-ego Kyle, confessou os assassinatos de 4 prostitutas em 1992, no Tenesse. Tinha este apelido porque pagava prostitutas e as levava para um estábulo perto do zoológico, para sexo. Já havia sido condenado por atacar e estuprar muitas mulheres em 91 e 92, e está atualmente cumprindo pena de 66 anos por estes delitos. Foi preso em outubro de 1992. Se autodenomina Kyle, e descreve seus encontros, o que suas vítimas vestiam e todo os acontecimentos desde que as pegava até o momento do crime. Levava-as para uma estrada sem saída onde podia amarrá-las, surrá-las e estuprá-las.

Segundo um psiquiatra que depôs em seu julgamento, ele tinha uma desordem cerebral quando foi examinado pela primeira vez em 1977. Roubou pela primeira vez, invadindo uma casa, aos 16 anos. Ainda segundo sua defesa, foi recrutado por uma rede de prostituição sadomasoquista quando jovem, que deixou traumas permanentes em sua psique. Também "Zoo Man" relata que no seu passado tem episódios de brancos de tempo, onde não sabe o que acontece. De acordo com o psiquiatra que o atende na cadeia, ele não era são no momento dos crimes.

Kristen Gilbert


Em maio de 99, a enfermeira Kristen Gilbert, 31 anos, foi acusada de matar 4 pacientes e foi pedida a pena de morte num estado onde não tem, através de uma especial lei federal. Ela trabalhava na CTI de um hospital em Northampton, e injetou drogas letais nas suas vítimas.Gilbert está agora presa por ameaça de bomba. Os pacientes que matou tinham 35, 41 e 69 e 66 anos. Todos quatro veteranos pareciam ter morrido de ataque cardíaco, mas as autópsias depois da exumação dos corpos mostraram que morreram envenenados de epinefrina/adrenalina. Segundo a acusação, ela teria perguntado a seu supervisor se poderia sair mais cedo se algum de seus pacientes morresse naquele dia. Cutting, que era cego e tinha esclerose múltipla, morreu 40 minutos depois. Segundo um levantamento posterior, Gilbert estava de serviço quando 37 de 63 pacientes morreram na ala em que trabalhava.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cary Stayner (4 vítimas)


Em julho 99, um faz-tudo num motel recreacional nudista Stayner confessou ter matado as três viajantes do parque Yosemite, Carole Sund, sua filha Juli e uma amiga Silvina Pelosso, cujos corpos foram encontrados este ano??? Stayner falou detalhes sobre o crime que só a policia conhecia. Stayner, que já confessou ter decapitado a naturalista Joie Ruth Armstriong, tinha sido questionado meses antes sobre a morte dos visitantes do parque,, mas não foi considerado suspeito. Também é suspeito de ter matado seu tio Jesse, que morreu de um ferimento de tiro e as autoridades na época pensaram ter sido vitima de assalto.

Ficou conhecido na mídia como o Serial Killer de Yosemite. Numa entrevista para a TV, diz que sonhou em matar mulheres durante 30 anos. Também revelou não ter abusado sexualmente de nenhuma de suas vítimas. Stayner disse que estrangulou Pelosso, 16, e Carole, 42, na sua cabine alugada no Albergue Cedar, em El Portal. Levou então Juli para o lago, onde matou a garota de 15 anos na manhã seguinte. Sua cabeça estava quase separada do corpo. Para encobrir seus rastros, Stayner molhou as toalhas do motel para parecer que suas vítimas haviam tomado banho e saído pela manha sem nenhum incidente. Stayner carregava um romance sobre um serial killer enlouquecido na mochila quando matou a naturalista Joie. Também carregava uma harmônica, arma, cerveja. Dizendo que precisava consertar uma goteira, conseguiu entrar no quarto das mulheres, que assistiam um vídeo. Saiu do banheiro carregando uma pistola .22 e ordenou que Carole e as duas meninas ficassem de bruços nas camas. Depois de amarrar suas mãos com fita isolante, amordaçou-as e ordenou que as garotas fossem para o banheiro. Estrangulou Carole com uma corda que trouxe com ele. Colocou o corpo no porta malas do carro alugado por elas, voltou e ordenou que as duas garotas fizessem uma performance para ele de atos sexuais. Silvia resistiu, portanto foi estrangulada no banheiro, fora das vistas de Juli e então atacou Juli. Horas depois levou-a para o quarto ao lado e começou a se livrar de evidências. Colocou o corpo também no porta malas e saiu com Juli, deixando o quarto completamente arrumado. Mais tarde, enrolou Juli nua numa manta do motel e saiu de carro com ela amarrada no banco do passageiro. Dirigiu até o Lago Dom Pedro e levou Juli por uma antiga trilha até uma clareira, onde ficou admirando a água. Depois, retalhou sua garganta inúmeras vezes enquanto ela implorava para que a matasse com um tiro, mas não havia mais balas. Depois de esconder seu corpo num bosque cerrado ele guiou o mais longe que pode dentro da floresta. Dois dias depois, voltou e queimou seu carro. Jogou a carteira de Carole o mais longe que pode, para despistar a polícia, na cidade de Modesto. Em outubro 99 foi acusado de 3 assassinatos em especial circunstância. Foi condenado à morte. O hotel no parque Yosemite também está sendo processado, por não prover segurança para quem ali se hospeda.

Michael Lupo (+ de 4 vítimas)

Este rapaz cantor serviu na elite do exercito italiano, unidade de comando, antes de dedicar sua vida ao sadomasoquismo e cabeleireiro. Em 1975, Michael mudou-se para Londres, onde começou uma carreira de cabeleireiro e começou seu caminho para ter uma butique de estilo. Ele também dizia ter tido 4000 amantes gays e desenvolveu um gosto por chicote, construiu uma moderna câmara de tortura em sua casa. Em 1986 Lupo foi diagnosticado com AIDS. Começou sua vingança contra a noite gay. Depois de dois meses quando matou 4 gays que havia pegado em bares gay e deixar seus corpos nas ruas de Londres retalhados e untados com excremento. Depois de duas vitimas potenciais escaparem, a policia prendeu Lupo em maio. Recebeu 4 sentenças de perpétua, as policias de Berlim, Hamburgo, Los Angeles e Nova Iorque estão investigando assassinatos com mutilações que podem estar relacionadas com suas viagens.












Ricardo Caputo (+ de 4 vítimas)


Conhecido como O MATADOR DE SENHORAS, este argentino foi preso em marco de 1994, depois de 20 anos de assassinatos. Sua primeira vitima foi uma jovem mulher em Nova Yorque a quem ele estrangulou e esfaqueou nos anos 70. Caputo foi preso por assassinato e internado numa instituição para doentes mentais, de onde escapou. Se fingia de artista e deixou uma trilha de sangue de Nova Iorque até São Francisco e Cidade do México. Apesar de só ter sido acusado de 4 assassinatos, acredita-se que matou muito mais. Uma possível vitima, Devan Green, era garçonete num restaurante em Los Angeles e foi achada morta em 1981. O Departamento de Políicia de Los Angeles ligou Caputo ao restaurante onde, na época do assassinato, ele estava trabalhando na cozinha sob o nome de Bob Martin. Morreu de ataque cardíaco enquanto jogava basquete na penitenciária, em 1998.

Lyda Catherine Ambrose (5 vítimas)

Típica viuva negra, deixou uma trilha de 5 maridos e amantes mortos, pelos quais recebia o seguro. Nascida em 1891, matou o primeiro noivo em 1917, no Missouri. Ele morreu de fortes dores no estômago, depois de fazer seguro de vida de 2500 dólares no nome dela. Depois do enterro, Lyda voltou seu charme para o irmão da vitima, e casou-se com ele depois da morte do noivo. Três meses depois ele também morrei de um problema estomacal depois de torna-la beneficiaria de outro seguro de U$ 2500.

Sua próxima parada foi Idaho, onde casou com um dono de restaurante onde trabalhava como garçonete. Logo depois de casar, 1918, o homem caiu morto por causa de ulceras estomacais. Ele havia esquecido de assinar os documentos do seguro, e ela não recebeu. Sua vitima 4 foi outro marido, que matou 3 meses depois das bodas. O seguro estava assinado e era de U$10.000. casou-se pela 4 vez com a vitima 5 em 1920, e depois de sua morte recebeu U$ 12000. quando a policia revistou sua casa, encontrou muita quantidade de arsênico. Um teste toxicológico no ultimo marido revelou pesadas doses de veneno nos restos mortais. A policia a prendeu na Califórnia e devolveu-a a Idaho, onde cometeu o assassinato mais recente. Escapou da prisão em 1931, mas foi recapturada em 1932 no Kansas, onde procurava um novo marido. Morreu de velhice na prisão.

Arthur Bishop (5 vítimas)


Um devoto mórmon, Bishop gostava de passar muito tempo com crianças. Depois de ser processado por apropriação em Utah, mudou de nome e desapareceu. Como Roger Downs, participou do Big Brother América e ia acampar com crianças. Molestava e matava. Quando a policia o levou para um interrogatório de rotina, ele confessou seus crimes e admitiu ter molestado inúmeras crianças, e acariciava-as depois de mortas. A moda mórmon, ele declarou que estava feliz por ser pego, porque só assim não faria outra vez. Morreu por injeção letal em junho 98.

Dimitris Vakrinos (5 vítimas)

Este serial killer grego matava suas vitimas depois que elas zombavam de sua altura, 1,62m. Aos 35 anos, matou 5 pessoas ao longo de 10 anos, seis tentativas de homicídio, 4 assaltos a mão armada. Foi preso em abril 1997. Era motorista de táxi. Cometeu suicídio enquanto aguardava julgamento. Usou cordões de sapatos e enforcou-se no chuveiro.

Marc Dutroux ( + de 5 vítimas)


Marc Dutroux (nascido em 6 de novembro de 1956) é um assassino em série belga, molestador infantil e criminoso, condenado por ter sequestrado, torturado e abusado sexualmente seis meninas durante 1995 e 1996, na faixa etária de 8-19, quatro dos quais assassinou. Ele também foi condenado por ter matado um antigo cúmplice Bernard Weinstein. Ele foi preso em 1996 e esteve na prisão desde então. Seu julgamento amplamente divulgado ocorreu em 2004. Uma série de falhas no inquérito Dutroux causou descontentamento generalizado na Bélgica, país com o sistema de justiça penal, e o escândalo que se seguiu foi uma das razões para a reorganização das agências da Bélgica aplicação da lei.
Na casa dele encontraram esta menina e mais uma, Sabine, 12 anos, desaparecida há 3 meses. As duas haviam sido sexualmente abusadas. Quatro dias depois a policia descobriu no quintal de Marc os restos mortais de duas meninas de 8 anos, Julie e Melissa, que morreram de fome quando ele foi preso e encarcerado por outra violação da lei. Outro corpo encontrado foi o de Bernard Weinstein, um sócio de Dutroux que, segundo ele, falhou em alimentar as meninas presas. Depois de solto, ele matou o sócio num acesso de raiva depois de encontrar as garotas mortas. A esposa dele também estava suposta de alimentar as meninas, alegou que morria de medo de entrar nas celas delas.

Em setembro, mais dois corpos, An (17) e Eefje (19), que foram raptadas em 1995. Elas estavam enterradas na casa de Dutroux em Jumet, uma das seis propriedades que tinha. Dutroux era frio e calculista. Confessou mais 5 assassinatos e levou as autoridades a escavarem meia Bélgica. Chegaram a emprestar um radar da Scotland Yard, o mesmo que ajudou a encontrar os corpos enterrados pelo casal West. Dutroux também apareceu como chefe de uma rede internacional de prostituição infantil, que dirigia com sua esposa e mais 5 sócios vizinhos. Dois policiais foram processados por ajudar Marc e seus cúmplices com carros roubados e drogas. A Interpol já investigava a rede internacional pedófila e os desaparecimentos como fatos correlatos. Em 1993, um informante havia avisado a policia sobre Dutroux, dizendo que ele construía celas para prender crianças raptadas. Em 1996 a policia fez duas visitas à casa de Dutroux onde duas garotas estavam cativas, mas acreditaram nele quando alegou que os gritos eram de seus filhos.

Dutroux foi libertado da cadeia em 1992, depois de servir 3 anos de uma pena de 13 por estuprar e raptar 5 meninas. As celas ficavam embaixo da casa. Dutroux e suspeito de 12 outras mortes, incluindo uma menina que desapareceu da Eslovênia.

Rory Enrique Conde (6 vítimas)


Local: Baranquilla, Colômbia
Este serial killer ficou conhecido como o "Estrangulador de Tamiani" até junho de 1995, quando foi preso em Miami. Escreveu um "bilhete" para a polícia nas costas de sua 3ª vítima, pedindo que a polícia o capturasse. Matou 5 prostitutas e 1 travesti, e sua fúria assassina perdurou entre setembro de 1994 e janeiro de 1995. Foi preso quando sua última vítima conseguiu fugir de seu apartamento depois de ser espancada, sexualmente atacada e amarrada. Provas de DNA o ligaram aos seus crimes.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mohamed Elsayed Ghanam

Em junho de 1999, este guia turístico egípcio foi preso pelo assassinato de 6 estrangeiros que sumiram depois de chegar via aérea no aeroporto de Bangcoc, nos últimos 8 meses. A polícia acredita que os assassinatos ocorreram entre abril e agosto de 1999, seguindo o mesmo padrão.

Ghanam (Chanam) Said Muhamed (35 anos) foi preso depois que as embaixadas da união européia confrontou o governo tailandês sobre os, achando que poderiam haver mais vitimas. O assassino e seus cúmplices, que se fingiam de guias e motoristas de táxi particulares, escolhiam como vitimas turistas recém chegados a Bancoc. Esperavam as vitimas nos aeroportos e hotéis, ofereciam seus serviços, os roubavam e matavam. Mohamed negou os assassinatos e culpou sócios do Oriente Médio. Todas as seis vitimas, dois franceses, um austríaco, um iraniano, um alemão e um dos Emirados Árabes foram esfaqueados ate a morte. A Interpol repetidamente falou para a policia local que as mortes estavam relacionadas, mas as autoridades tailandesas falharam.

Ian Brady & Myra Hindley (9 vítimas)

Myra Hindley, ao lado de seu namorado Ian Brady, aterrorizou Hattersley (uma cidade pantanosa da Inglaterra), na década de 60.

Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior, um intelectual que lia o "Mein Kampf" em alemão, e que durante algum tempo, ignorou sua existência. Até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg.

Seus interesses eram parecidos e Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma.

Entretanto, não demorou muito para essa parceria começar a render péssimos frutos e dar origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios.

O casal passou a morar na casa da avó de Myra. Naquela época, ela com 23 anos e ele com 28, passavam praticamente desapercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes.

Juntos, os dois assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas. Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturava.

Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornva perfeito para os planos.

Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados.

Mas, o que Myra e Ian não contavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local entregá-los.

De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo. Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa.

Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride.

Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela. Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada.

Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família.

Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional.

Curiosidades

O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla. Prova disso, é que duas canções da banda fazem referência aos fatos.

Uma delas é Suffer Little Children (letra abaixo) é uma homenagem a John Kilbride, Edward Evans e Lesley-Ann Downey. A letra chega a citar os nomes dos envolvidos e faz uma referência ao colar de contas brancas que ajudou a identificar o corpo de Lesley-Ann e, também, a uma frase de Myra dita nos tribuinais, em solidariedade a seu comparsa ("What Ian has done, I have done").

A outra é Still Ill (letra abaixo), que cita uma adaptaçaõ de uma frase dita por Myra Hindley em 1977 ("A sociedade me deve uma vida").

Still Ill (The Smiths)

I decree today that life
Is simply taking and not giving
England is mine - it owes me a living
But ask me why, and I'll spit in your eye
Oh, ask me why, and I'll spit in your eye
But we cannot cling to the old dreams anymore
No, we cannot cling to those dreams
Does the body rule the mind
Or does the mind rule the body ?
I dunno...
Under the iron bridge we kissed
And although I ended up with sore lips
It just wasn't like the old days anymore
No, it wasn't like those days
Am I still ill ?
Oh ...
Am I still ill ?
Oh ...
Does the body rule the mind
Or does the mind rule the body ?
I dunno...
Ask me why, and I'll die
Oh, ask me why, and I'll die
And if you must, go to work - tomorrow
Well, if I were you I really wouldn't bother
For there are brighter sides to life
And I should know, because I've seen them
But not very often ...
Under the iron bridge we kissed
And although I ended up with sore lips
It just wasn't like the old days anymore
No, it wasn't like those days
Am I still ill ?
Oh ...
Oh, am I still ill ?
Oh ...

Suffer Little Children ( The Smiths)

Over the moor, take me to the moor
Dig a shallow grave
And I'll lay me down
Over the moor, take me to the moor
Dig a shallow grave
And I'll lay me down
Lesley-Anne, with your pretty white beads
Oh John, you'll never be a man
And you'll never see your home again
Oh Manchester, so much to answer for
Edward, see those alluring lights ?
Tonight will be your very last night
A woman said: "I know my son is dead
I'll never rest my hands on his sacred head"
Hindley wakes and Hindley says :
Hindley wakes, Hindley wakes, Hindley wakes, and says :
"Oh, wherever he has gone, I have gone"
But fresh lilaced moorland fields
Cannot hide the stolid stench of death
Fresh lilaced moorland fields
Cannot hide the stolid stench of death
Hindley wakes and says :
Hindley wakes, Hindley wakes, Hindley wakes, and says :
"Oh, whatever he has done, I have done"
But this is no easy ride
For a child cries :
"Oh, find me ... find me, nothing more
We are on a sullen misty moor
We may be dead and we may be gone
But we will be, we will be, we will be, right by your side
Until the day you die
This is no easy ride
We will haunt you when you laugh
Yes, you could say we're a team
You might sleep
You might sleep
You might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !
Oh, you might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !
You might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !"
Oh Manchester, so much to answer for
Oh Manchester, so much to answer for
Oh, find me, find me !
Find me !
I'll haunt you when you laugh
Oh, I'll haunt you when you laugh
You might sleep
BUT YOU WILL NEVER DREAM !
Oh ...
Over the moors, I'm on the moor
Oh, over the moor
Oh, the child is on the moor